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Califórnia da Canção inicia 47ª edição nesta quarta-feira

Califórnia da Canção inicia 47ª edição nesta quarta-feira
O público acompanha a montagem do palco da Califórnia da Canção Nativa em Uruguaiana. Créditos: Divulgação

A 47ª Califórnia da Canção Nativa começa na quarta-feira, 10/12, na Concha Acústica César Passarinho, reunindo artistas consolidados e novos compositores da música regional gaúcha. Organizado pelo Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Sinuelo do Pago, o festival terá quatro noites de apresentações competitivas e shows de abertura e encerramento, reforçando a valorização da identidade cultural do Rio Grande do Sul. 

Criada em 1971, a Califórnia se firmou como referência da música nativista e patrimônio cultural do Estado. A principal premiação é a Calhandra, entregue nas categorias Ouro, Prata e Bronze, reconhecendo composições que representam valores regionais e qualidade artística. Desde a primeira edição, o festival atrai público de diversas cidades. 

A programação deste ano inclui shows de João de Almeida Neto na abertura, seguidos por Os Chacreiros, Joca Martins e Thaina e Thairine, da Família Azzolini. Os encerramentos ficam por conta de Chiquito & Bordoneio, Grupo Taureando, João Luiz Corrêa e a dupla César Oliveira & Rogério Melo. As quatro noites apresentam ainda as 24 músicas concorrentes à Calhandra, selecionadas por comissão especializada. 

A proposta é preservar elementos como poesia regional, melodias tradicionais e temáticas do pampa, mantendo a essência do evento. Para a organização, a presença de artistas consagrados amplia a visibilidade de novas obras e estimula o intercâmbio entre diferentes gerações. 

A programação ocorre no Parque Dom Pedro II, que abriga a Concha Acústica César Passarinho e oferece palco, arquibancadas e áreas adaptadas para diferentes públicos. 

A 47ª edição é realizada pelo CTG Sinuelo do Pago em parceria com a produtora Vozes do Sul, por meio do Programa de Incentivo à Cultura do Rio Grande do Sul e apoio da prefeitura. Segundo a organização, o fomento cultural garante estrutura técnica, mantém o formato competitivo e fortalece a divulgação, aproximando o festival de novos públicos, especialmente estudantes e jovens artistas. 

Texto por: Fellipe Medeiros/Fellipemedeiros2016@gmail.com