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Ricardo Peró Job

Luzes & Sombras

Coincidência

Um dos envolvidos no plano do PCC de assassinar o senador Sergio Moro, o promotor Lincoln Gakiya e outras autoridades, Patric Uelinton Salomão, o “Forjado”, tem como advogado Fabio Tofic, que também defende Fábio Luiz da Silva, o “Lulinha”, no âmbito da Operação Lava Jato.

Coincidência II

O ponto de partida da investigação sobre o plano do PCC para sequestrar o senador Sérgio Moro foi a delação de um membro da facção. A partir daí, foram grampeados os celulares indicados por ele. Ao analisar as informações de cadastro das linhas telefônicas, a Polícia Federal descobriu código do chip, o chamado IMEI, e endereços de e-mail. Um deles foi o lulalivre1063.

Coincidência III

O jornal O Estado de S. Paulo publicou em junho de 2022 reportagem sob o título “Contador ligado a Lula é suspeito de lavar R$ 16 milhões em loteria com PCC”. A reportagem aponta que o contador João Muniz Leite, suspeito de lavagem de dinheiro do crime organizado (ele e sua mulher ganharam 55 vezes em loterias federais somente em 2021), fez as declarações de Imposto de Renda do presidente Luiz Inácio da Silva, o “Lula”, de 2013 a 2016. João Leite também tem escritório no mesmo prédio onde o filho do presidente, o “Lulinha”, possui três empresas.

Amigos

Marcos Valério, condenado no escândalo do mensalão a 37 anos de cadeia, era o operador dos pagamentos para parlamentares em troca de apoio no Congresso a mando de “Lula”. Em sua delação premiada, contou que ouviu do então secretário-geral do PT, Sílvio Pereira, detalhes sobre a relação entre petistas e o PCC. Segundo ele, o empresário do ramo dos transportes Ronan Maria Pinto chantageava o então presidente “Lula” para não revelar como funcionava o esquema de arrecadação ilegal de recursos. Valério contou que o partido recebia o dinheiro de empresas ônibus, de operadores de transporte pirata e de bingos e que, neste último caso, os repasses financeiros ao partido seriam uma forma de lavar recursos do PCC.

Impunidade

A mulher apontada pela Polícia Federal como a “cabeça” do plano de atentado contra o senador Sergio Moro, Aline de Lima Paixão, já está solta. A moça recebeu autorização da Justiça para aguardar a investigação em liberdade. Presa na quarta-feira que passou na Operação Sequaz, que desarticulou os planos do PCC para sequestrar e matar o ex-juiz da Lava Jato, Aline será agora apenas monitorada por uma tornozeleira eletrônica.

Impunidade II

Integrantes da facção criminosa PCC tinham acesso aos dados do sistema de monitoramento de veículos do governo de São Paulo. Um deles, Alex Lino Monteiro, o “Magrelo”, que segundo a polícia era o responsável pelo vazamento, que fora preso por este motivo em outubro do ano passado, foi solto pela Justiça no dia 16 de março deste ano.

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