URUGUAIANA JN PREVISÃO

Rubens Montardo

A maior esperança de 2020

Humanidade

Estamos tristes, estamos diferentes, vivendo um período sombrio. Inimaginável. Ninguém está com seu estado de espírito pacificado, sua alma tranquila, levando uma vida normal, contente, feliz. Culpa? Não! É injusto e creio que uma covardia jogar toda culpa desta desgraça mundial nos ombros de um prefeito, governador ou Presidente da República. Lá, logo ali, em dezembro de 2019, não tínhamos a menor idade do que se transformaria o ano de 2020, perdido, com tantas mortes e famílias dizimadas por um inimigo invisível, poderoso e cruel. Com todo avanço tecnológico, com a magia da internet, com a popularização das redes sociais, esquecemos que somos vulneráveis, somos mortais e sempre vamos precisar de alguém. Nestes últimos meses, temos que destacar e agradecer aos milhares de profissionais da saúde (assistentes de enfermagem, enfermeiros, médicos e demais integrantes de equipes hospitalares) que se dedicam, com muitos riscos para zelar pela vida de terceiros. São corajosos, vocacionados no cumprimento do sublime dever de lutar pela preservação da vida, da saúde e testemunhas da alegria daqueles que conseguem vencer esta batalha. Sim, um vírus sem muito alarde, chegou e protagonizou a maior tragédia do planeta nas últimas décadas, sem que nenhum homem disparasse um tiro, acionasse uma bomba ou invadisse um território estrangeiro. Não sabemos se ela terá fim ou se prolongará. Que tempo ficaremos enfrentando restrições, separados uns dos outros e mantendo muitos cuidados. Hoje estamos depositando nossa esperança na descoberta de uma vacina, tarefa que muitos países estão buscando incessantemente. Creio que esta pandemia merece uma reflexão, rogamos que a humanidade tenha alguma evolução espiritual depois de tantas perdas e desolação. Por enquanto, temos a obrigação de respeitar os protocolos da área da saúde, ser consciente da letalidade do vírus e não duvidar de seu poder destruidor.

Atenção!

Noto que algumas propagandas introduziram uma profunda inovação de marketing nos meios de comunicação social. Anunciam o produto ou a empresa mas não é divulgado o endereço do local (cervejaria, restaurante, salão de beleza, consultório médico ou odontológico, ferragem, empório, etc...) e nem o telefone. Deve ser um tipo de propaganda secreta.    

Adeus

O presidente Jair Bolsonaro usou as redes sociais para defender a privatizações de empresas estatais e para tentar reduzir o impacto da saída de dois importantes secretários do Ministério da Economia. Segundo o presidente, as saídas do secretário especial de Desestatização e Privatização, Salim Mattar, e do secretário de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Paulo Uebel foram para que ambos seguissem suas "ambições pessoais". Segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, Mattar estava insatisfeito com o ritmo das privatizações no país e Uebel reclamou da falta de andamento da reforma administrativa, que trata dos servidores públicos.

Eleições

Mesmo que de forma tímida, as siglas se articulam na formação de suas respectivas nominatas na busca de cadeiras nos parlamentos municipais. Após o pleito, veremos como ficarão as forças partidárias no Rio Grande do Sul. Quem fará o mais número de Prefeitos? Quem elegerá o maior número de Vereadores? A eleição (1º. turno) foi adiada para o dia 15 de novembro de 2020.

Anjo de Hamburgo

A primeira série totalmente em inglês da Globo, em parceria com a Sony Pictures Television (SPT), ainda em fase de gravação, deve reavivar a curiosidade sobre o pouco conhecido papel de uma brasileira na concessão de vistos de entrada no país a judeus acossados pelo nazismo. Mais tarde ela foi homenageada por Israel com título reservado a não judeus que se arriscaram para salvar judeus da perseguição hitlerista. A produção, intitulada O Anjo de Hamburgo, é inspirada na vida de Aracy Moebius de Carvalho Guimarães Rosa (1908-2011), funcionária do consulado do Brasil em Hamburgo, Alemanha, de 1936 a 1942. Aracy na vida real levou existência discreta. Ao retornar da Alemanha, depois da ruptura de relações diplomáticas germano-brasileiras, em 1942, fixou residência no bairro paulistano de Perdizes. A partir de 1944, viveu em Copacabana, no Rio de Janeiro, num apartamento com vista para o Arpoador, ao lado do segundo marido, o escritor e diplomata João Guimarães Rosa (1908-1967). O casal havia se encontrado em Hamburgo, onde Rosa servira como cônsul de terceira classe por quatro anos. O Anjo de Hamburgo é livremente baseada no livro Justa ? Aracy de Carvalho e o resgate de judeus: trocando a Alemanha nazista pelo Brasil (2011), de Mônica Schpun. Com Alzheimer no final da vida, Aracy não pôde dar entrevista à historiadora. Morreu aos 102 anos, no mesmo ano em que Justa chegou às livrarias.

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