Rubens Montardo
Definição do número de vereadores
Segundo dados do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS) no pleito de 2016, a cidade de Uruguaiana tinha 90.250 eleitores e elegeu 11 vereadores. A vizinha cidade de Alegrete tinha 60.725 eleitores aptos e elegeu 15 vereadores. Bagé com seus 91.655 eleitores elegeu 17 edis. Barra do Quaraí com 2.725 eleitores, elegeu 09 vereadores. A cidade de Dom Pedrito com 30.486 eleitores tem 13 integrantes no Poder Legislativo. Itacurubi tem 2.637 eleitores e tem 9 vereadores. Em Itaqui, com 28.089 eleitores foram eleitos 11 vereadores. Maçambará tem 3.704 eleitores e conta com 9 edis. Manoel Viana tinha 5.199 eleitores e tem 9 vereadores. Rosário do Sul com 32.767 eleitores aptos elegeu 13 vereadores. São Gabriel tinha 47.085 eleitores e elegeu 15 vereadores. Quaraí com 18.927 eleitores, tem 11 parlamentares. Sant'Ana do Livramento tinha 73.098 eleitores e elegeu 17 vereadores. São Borja com 49.521 eleitores, elegeu 15 pessoas. Santo Ângelo com 61.686 eleitores e tem 15 vereadores. 69.189 com 15 vereadores. Se analisarmos estes números podemos questionar se Uruguaiana não poderia ter mais vereadores? Aumentar mais a representatividade popular? Tornar mais plural o Poder Legislativo.
Vacina
A primeira dose da vacina contra o coronavírus que está sendo testada em São Paulo foi aplicada na manhã da última terça-feira (21/07) em uma médica do Hospital das Clínicas. Esta é a terceira fase da pesquisa e serve para testar a eficácia e segurança. Ao todo, são 9 mil voluntários de seis estados brasileiros que serão monitorados durante três meses por um corpo científico. Entre os voluntários, metade vai receber duas doses do imunizante num intervalo de 14 dias. O restante, uma substância sem efeito. Foram recrutadas pessoas que cumpriram as seguintes exigências: ser profissional de saúde, não ter sido infectado com covid-19 e não estar grávida, no caso de mulheres. Os testes são uma parceria do Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa Sinovac Life Science. Nesta semana, 20 mil doses chegaram a São Paulo em voo que partiu da China. As vacinas estão armazenadas no Instituto Butantan. O Brasil vai realizar o teste em escala, que é a terceira fase da pesquisa que se mostrou promissora em suas duas primeiras etapas.
Estados Unidos
Depois de semanas ignorando ou minimizando o impacto da pandemia de covid-19, o presidente Donald Trump, demonstrou nos últimos dias uma mudança de tom em relação à crise. Nesta semana, Trump anunciou a retomada dos briefings da força-tarefa criada pela Casa Branca para responder à pandemia causada pelo novo coronavírus. Ele havia interrompido sua participação nessas entrevistas coletivas diárias em abril. O presidente, que até então vinha se recusando a usar máscaras, apesar da recomendação de especialistas médicos de que seu uso é eficaz para conter a propagação do vírus, também tuitou uma foto em que aparece usando o equipamento de proteção. Trump usou uma máscara em público pela primeira vez, em 11 de julho, durante visita ao hospital militar Walter Reed. A mudança de postura em relação à pandemia ocorre a menos de quatro meses da eleição presidencial, marcada para 3 de novembro, e no momento em que pesquisas indicam queda significativa nos índices de aprovação do presidente, que aparece vários pontos atrás do rival, o ex-vice-presidente democrata Joe Biden. Segundo as pesquisas, a pandemia está entre as principais preocupações dos eleitores. Os Estados Unidos já registram mais de 3,9 milhões de casos confirmados e 144 mil mortes por covid-19. Nas últimas semanas, o país vem batendo recordes diários no número de novos casos.
Luz vermelha para Trump
A taxa de aprovação de Trump vem caindo desde o início da pandemia. Pesquisa encomendada pelo jornal The Washington Post e a rede de TV ABC mostra que apenas 38% dos americanos aprovam a resposta do presidente à crise do coronavírus. Em maio, eram 46%. Em março, mais da metade aprovava. Nesse mesmo período, o percentual que desaprova a atuação de Trump em relação à pandemia saltou de 45% para 60%. Várias pesquisas de intenção de voto mostram Biden à frente de Trump, inclusive em Estados tradicionalmente conservadores. Foi provavelmente um alerta para o presidente ver que está caindo (nas intenções de voto) mesmo em Estados que costumam apoiá-lo, como Texas, Geórgia e Carolina do Norte. Muitos dos Estados considerados cruciais para uma vitória em novembro vêm apresentando aumento dramático no número de casos, entre eles a Flórida e o Texas.
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