Centro de Equoterapia realiza evento para arrecadar recursos
Acervos da Funarte ajudam a manter viva a arte do efêmero
No Dia Nacional do Circo e Mundial do Teatro, comemorados na quarta-feira, 27/3, remexer nos arquivos da Fundação Nacional de Artes (Funarte), instituição vinculada ao Ministério da Cidadania, é colocar em circulação a memória dessas linguagens que ajudam a construir a identidade nacional. Inclusivas em sua essência, essas artes formam uma geração de artistas e espectadores capazes de transformar o Brasil em uma das nações mais plurais em linguagens artísticas do mundo.
O passeio pelos arquivos digitais reforça o quão o teatro e o circo são capazes de traduzir a complexidade do país continental. "Não há como pôr um valor nesse acervo. É incalculável. É possível, por exemplo, reconstituir a história da Escola Nacional do Circo, fundada há 37 anos, a partir desses documentos doados por professores e alunos, muitos filhos de famílias tradicionais de circo", aponta Carlos Eugênio, diretor da Escola Nacional de Circo Luiz Olimecha.
A Funarte tem como uma das missões a salvaguarda da memória das artes cênicas. Efêmeras em sua natureza, as sessões de teatro e o circo morrem no exato segundo em que as cortinas dos teatros se fecham e o picadeiro fica vazio. Vivido intensamente no aqui e agora, esse poderoso encontro entre artistas e plateia se fragiliza à medida que o tempo avança.
Para manter essas histórias no imaginário da nação, será preciso buscar os vestígios que sobraram. Fotografias, desenhos, documentos, recortes de jornais, anúncios e figurinos viram peças que remontam o delicado relicário das artes cênicas. "Quando essa geração de artistas e plateia morre, aquela experiência segue junto", pontua Ginaldo de Souza, diretor do Centro de Artes Cênicas da Funarte.
Matéria completa no site cultura.gov.br.
Deixe seu comentário