A Associação dos Amigos dos Deficientes Físicos (Aadur), presidida por Tânia Costa, tem uma história de 30 anos de muitas lutas no município de Uruguaiana. O percurso de inclusão da associação busca lutar pelo direito das pessoas com deficiência do município, para que todos possam ocupar espaços públicos com dignidade.  

A Aadur tem como objetivo principal desenvolver atividades sociais e integrar pessoas com deficiência à sociedade. A instituição busca atendimento especializado para essas pessoas que possuem necessidades terapêuticas e para o desenvolvimento das capacidades funcionais, cognitivas e sociais dos indivíduos com deficiência física do município. 

Com milhares de associados, à comunidade pode procurar a instituição que fica em anexo ao Mercado Público, nas quartas e quintas-feiras, das 14h às 16h30min, onde a equipe estará disponível para tirar dúvidas. 

“Quando as pessoas têm atitudes voltas para pessoas com deficiência, essas pessoas têm igualdade. Onde tem um ônibus adaptado, eu estou em igualdade com todas as pessoas que estão ali” explicou Tânia Costa. 

A presidente da instituição relembra alguns feitos da Aadur no município como ônibus adaptado e cadeiras motorizadas doadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Essas ações tiraram as pessoas com deficiência de dentro das suas casas, isso deu asas para a nossa comunidade ter autonomia e o direito de sair de casa. Com certeza essas ações são um grande avanço, mas precisamos de mais, as pessoas com deficiência precisam de uma vida plena como qualquer pessoa” afirmou Tânia Costa. 

De acordo com Tânia Costa, a associação promove, duas vezes por mês, uma dinâmica de musicoterapia na sede da instituição, em anexo ao Mercado Público. A musicoterapia é uma forma terapêutica que se utiliza da música para auxiliar pessoas com deficiência. Por meio de atividades musicais adaptadas, como improvisação, canto e uso de instrumentos, ela promove o desenvolvimento pessoal e a expressão não verbal. Além de contribuir para o bem-estar emocional, a musicoterapia pode melhorar habilidades motoras, cognitivas e emocionais, além de facilitar a comunicação, interação social e autoestima. É um espaço seguro e inclusivo onde os indivíduos podem explorar seus sentimentos e alcançar objetivos terapêuticos de maneira criativa.