Os materiais perfurocortantes e contaminados como seringas, agulhas e lancetas, devem ser descartados em coletores ou recipientes específicos 

O descarte dos materiais perfurocortantes e contaminados utilizados no tratamento domiciliar do diabetes, como seringas, agulhas, lancetas, tiras de glicemia, devem ser descartados em coletores ou recipientes específicos. A informação é da farmacêutica Raqueli Bitencourtt, da Secretaria Municipal da Saúde. Raqueli alerta que o descarte inadequado, como no lixo doméstico comum, pode contaminar o meio ambiente e ferir os profissionais responsáveis pela coleta do lixo. “Precisamos da colaboração da comunidade. Sempre alertamos os pacientes que fazem uso desse material, mas trata-se de uma questão de conscientização”, afirma Raqueli Bittencourt.  

No caso da ausência de coletor domiciliar próprio, deve-se adotar o uso de um recipiente caseiro com características semelhantes: material rígido e inquebrável, resistente à perfuração, de boca larga e tampa. A garrafa PET não deve ser utilizada devido a sua fragilidade. As rotinas relacionadas ao descarte de materiais perfurocortantes são diferentes em cada munícipio. Os postos de saúde costumam orientar sobre os procedimentos corretos. 

Confira alguns cuidados que devem ser levados em consideração: Manter o recipiente de descarte em local seguro, longe do alcance de crianças e animais; Nunca descartar seringas, agulhas e lancetas no lixo comum ou em lixo reciclável; Nunca jogar o material no vaso sanitário; Quando o coletor ou o recipiente estiverem quase cheios (2/3 da sua capacidade total), recomenda-se fechá-lo.