Semana Farroupilha
Chama Crioula chega quarta-feira no município
Reprodução imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Na Fronteira Oeste, a Chama Crioula chegou ao Marco das Três Divisas na segunda-feira.
A Chama Crioula, um dos principais símbolos do Tradicionalismo, chega a Uruguaiana no início da noite de quarta-feira, 13/9. A recepção acontece a partir das 19h, na Praça Farroupilha, localizada na Avenida Presidente Vargas, 4590.
O evento marca oficialmente a abertura dos Festejos Farroupilhas na cidade. Na chegada ela é distribuída às entidades ligadas ao tradicionalismo.
“Na quarta-feira haverá a distribuição da centelha para cada uma das entidades tradicionalistas de Uruguaiana, filiadas e não filiadas. E então damos início oficialmente aos festejos na cidade”, destaca o presidente dos Festejos, José Henrique Neumann.
Na Fronteira Oeste, a Chama Crioula chegou ao Marco das Três Divisas na segunda-feira, 11/9, marcando o início dos festejos na região. A recepção aconteceu na cidade de Alegrete, uma das integrantes da região com a Uruguaiana, Quaraí e Barra do Quaraí.
Neste ano, o tema estadual dos festejos é “Centenário da Revolução de 1923” e municipal “Dos rincões da Fronteira para os Galpões do Mundo”. O destaque é para o resgate histórico do uruguaianense, Marechal Fernando Setembrino de Carvalho, conhecido por pacificador por promover o entendimento entre as partes em conflito em 1923, obtendo o armistício com a Paz de Pedras Altas, na estância de Assis Brasil
O trajeto
O acendimento da Chama Crioula, evento que marca o começo dos Festejos Farroupilhas, aconteceu no dia 19/9, em Cristal, na Região Sul do Rio Grande do Sul. O ato ocorreu em frente à casa onde viveu Bento Gonçalves, líder da Guerra dos Farrapos. Na cerimônia, duas mulheres tiveram destaque: Ilva Goulart, presidente do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), e Maria Luiza Benitez, patrona dos Festejos Farroupilhas.
Como ocorre tradicionalmente desde 1947, em agosto, a centelha do fogo é levada a cada uma das 30 regiões tradicionalistas espalhadas pelo estado até chegar a Porto Alegre antes do dia 20/9, data em que é celebrado o Dia do Gaúcho.
Os cavaleiros repetem as cavalgadas em busca da Chama Crioula. Todos os 497 municípios devem receber o fogo. O ato simboliza a coragem, a união dos povos e o sentimento de pertencimento do gaúcho às suas tradições, segundo o Movimento Tradicionalista Gaúcha (MTG).
Caso a chama venha a apagar no caminho, há um lampião com o fogo dentro de um veículo de apoio para fazer a substituição.
Todo o trajeto é feito de cavalo. Há caminhos que superam os 500 quilômetros, como os de cavaleiros que vão para o Noroeste, Norte ou para a Fronteira Oeste do estado. A média diária é entre 30 e 40 quilômetros percorridos.
Há uma equipe de apoio. Ela fez todo o trajeto antes para marcar os pousos, locais de paradas, descanso, e que, agora, vai na frente dos cavaleiros, de carro ou de caminhão, para montar os acampamentos e preparar as refeições.
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