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Comemoração

Uruguaiana completa 177 anos de emancipação política

Eduardo Rocha imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - .O município banhado pelo Uruguai é distante aproximadamente 643 km da capital.

Nesta segunda-feira, 29/5, o município de Uruguaiana completa 177 anos de emancipação política. Banhado pelo Uruguai e distante aproximadamente 640 km de Porto Alegre. É hoje a maior cidade da fronteira oeste, com 126 866habitantes, conforme o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Berço do cavalo crioulo, abriga também o segundo maior porto seco da América Latina e é o maior produtor de arroz irrigado do Estado (80 mil hectares). Recentemente, recebeu o título de capital dos free shops, pois abriga o maior número de lojas francas dentre as cidades brasileiras.

Capitaneado pela Califórnia da Canção Nativa e pelo Carnaval Fora de Época, Uruguaiana também iniciou um processo de investimento em turismo que vai além do turismo de compras e que já vem logrando êxito. Nesta semana, foi destaque na Conferência Estadual de Turismo como um dos municípios que mais investiu em turismo

“Uruguaiana passa nos últimos anos por uma grande transformação e ver nossa cidade crescer e se desenvolver me enche de orgulho. Podemos viajar por muitos lugares, visitar outros municípios, mas é aqui que estão as melhores pessoas e os maiores motivos para seguirmos em frente”, disse o prefeito Ronnie Mello (PP) ao CIDADE, ao parabenizar o município.

O presidente do Poder Legislativo, vereador Joalcei ‘Juca’ Gonçalves também destacou o desenvolvimento de Uruguaiana. “Neste momento importante para o desenvolvimento da nossa Uruguaiana, tanto como presidente do Poder Legislativo ou enquanto cidadão, me sinto honrado em fazer parte da transformação que está acontecendo. Para isso, precisamos de duas coisas importantes: união da nossa gente é muita força de vontade para trabalhar e ver nossa terra prosperar”, disse.

A história de Uruguaiana

A origem de Uruguaiana decorre da época da Revolução Farroupilha (1835 - 1845). Conscientes da posição estratégica desta área, os farrapos, em agosto de 1838 assentam uma base (coletoria e porto) no povoado de Santana do Uruguai. Do ponto de vista do Governo Farrapo, em 1840, dois fatores preocupavam as autoridades no 2° Distrito de Alegrete: as constantes inundações na povoação de Santana do Uruguai (Santana Velha), o que obrigava a população abandonar as suas moradias, e a falta de segurança nas estâncias.

Numerosos salteadores oriundos de grupos revolucionários, aventureiros e desertores agiam como vândalos nas estâncias. Cansados da situação, todos acorrem aos farrapos em busca de uma solução. O Governo Farrapo se sensibiliza com o problema e determina a demarcação de um sítio à margem esquerda do arroio Itapitocai. Entretanto, outra área seria escolhida para a sede definitiva do povoado.

Domingos José de Almeida, Ministro da Fazenda do Governo Farrapo foi quem indicou a margem do rio Uruguai como o lugar mais adequado e determinou ao Presidente da Câmara de Vereadores de Alegrete, Joaquim dos Santos Prado Lima, que procedesse a escolha da área. O local escolhido em definitivo para a nova instalação do porto, da coletoria e da população que se achava dispersa pela região, se situava na estância de Joaquim Manoel do Couto, no local denominado Capão do Tigre, à margem do rio Uruguai, divisa com a localidade de Restauración (hoje Paso de Los Libres-AR), cujo território constituía o 2° Distrito de Alegrete ou Distrito de Santana.

Em 24 de fevereiro de 1843 era criada uma Capela Curada denominada "Capela do Uruguai", conforme uma resolução que foi sancionada pela Assembleia Constituinte e Legislativa de Alegrete. Por essa iniciativa e empenho, Domingos José de Almeida é considerado o fundador oficial de Uruguaiana.

No dia 29 de maio de 1846 a Capela do Uruguai era elevada à categoria de Vila e desmembrada de Alegrete. A nova freguesia, de início, teve a denominação de Santana do Uruguai e logo depois, Domingos José de Almeida, reunindo os nomes Uruguai (rio) e Ana (Nossa Senhora de Santana - padroeira da Vila) altera o nome para Uruguaiana. A própria invocação de Uruguaiana teve influência dos padres jesuítas. Uruguaiana foi elevada à categoria de cidade em 6 de abril de 1874 e em 29 de março de 1875 se tornava uma Comarca independente.

Além de Domingos de Almeida, também merecem destaque Bento Gonçalves da Silva, Davi Canabarro e Joaquim dos Santos Prado Lima, por todos os esforços que dispenderam para a criação do povoado. Uruguaiana foi a única cidade fundada pelos farrapos e uma das poucas cidades planejadas do Brasil no século 19.

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