Em dez dias
Uruguaiana imunizou cerca de 500 crianças contra a Poliomielite
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A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, iniciada no último dia 8, ainda apresenta baixa adesão no município de Uruguaiana. Nos dez primeiros dias, foram somente 583 aplicações. Conforme o Ministério da Saúde, o objetivo é alcançar cobertura vacinal igual ou maior que 95% às crianças menores de 5 anos.
De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, a campanha da pólio é destinada a crianças de até quatro anos, 11 meses e 29 dias, que representam um total de 9 433 pessoas na estimativa populacional do município. Deste número, são 5 487 bebês entre zero e dois anos e 3 946 entre três e quatro anos.
As aplicações são feitas, de segunda a sexta-feira, em todos os postos de saúde da cidade das 8h às 11h e das 14h às 17h. A Sala de Vacinas do Posto Central funciona das 8h às 12h e das 13h às 17h30. Na Sala de Vacinas haverá dois intervalos diários - às 10h e às 15h - para higienização do local durante 30 minutos. As unidades do interior atendem conforme o horário de cada unidade.
A Campanha foi lançada juntamente com a Campanha Nacional de Multivacinação. As ações, que visam atualizar a caderneta de vacinação e combater a paralisia infantil, ocorrem até 9 de setembro. Para receber os imunizantes, os pais ou responsáveis devem apresentar documento com foto, caderneta de vacinação e cartão do SUS da criança ou adolescente.
Campanha Nacional
Na Campanha Nacional, são imunizadas contra poliomielite crianças de um a quatro anos com a vacina oral, também conhecida popularmente como vacina de gotinha. Abaixo dessa idade, estão os que seguem o calendário infantil, com a dose intravenosa. Para as crianças e adolescentes até 14 anos, todas as de rotina estão disponíveis, incluindo as de gripe e covid-19.
Segundo a diretriz do Ministério da Saúde, as duas campanhas - de multivacinação e contra a poliomielite - devem seguir até 9 de setembro, com o "Dia D" em 20 de agosto. Além disso, a ausência da Caderneta de Vacinação não é um impeditivo para se vacinar. A orientação para quem perdeu o documento é procurar o posto de saúde, onde as vacinas foram aplicadas, para resgatar o histórico de imunização e fazer a segunda via.
A vacinação infantil é obrigatória, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), e a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda cobertura vacinal de pelo menos 95% da população infantil.
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