Projeto de Lei 'inconstitucional' é apresentado pela terceira vez
SUPER MAMI
Mãe é suspeita de embriagar criança de sete anos
Ilustração/Pexels imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Criança chegou na UPA em coma alcoólico
No último domingo, 2/2, o conselheiro tutelar Gilmar Pereira Figueiredo, que estava de plantão, foi acionado por uma denúncia anônima para atender um caso de criança embriagada no conjunto habitacional João Paulo II. Segundo o denunciante, a criança de sete anos teria sido encontrada cambaleante e levada a sua casa, onde, a mãe teria dito que daria ainda mais bebida ao filho.
Acionado, o conselheiro se dirigiu à residência, onde foi informado que a criança estaria dormindo. Ao verificar, Gilmar constatou que a criança estava suja de vômito, momento em que decidiu levá-la à Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Ao receber atendimento, foi constatado o estado de coma alcoólico, motivo pelo qual a criança ficou internada até a manhã desta segunda-feira, 3/2, quando ela foi entregue aos cuidados de uma irmã.
Em conversa com o CIDADE, na tarde desta segunda-feira, Gilmar disse que ainda faria o boletim de ocorrencia para a abertura de inquérito e que levaria a ocorrência ao Ministério Público, para que as medidas cabíveis sejam tomadas.
Disse ainda que a criança já havia sido retirada dos pais anteriormente e ficou abrigada em uma das casas de passagem da prefeitura, mas foi devolvida aos genitores por decisão judicial.
Perguntado o motivo pelo qual não houve a prisão em flagrante dos pais da criança, o conselheiro informou que houve um conflito de versões, porque uma segunda irmã, que estava na casa, sóbria, informou que havia sido ela que encontrou a criança já embriagada caída na quadra esportiva do loteamento. Entretanto, ele afirma que no inquérito se investigará quem deu bebida à criança e que os pais serão responsabilizados, se for o caso.
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