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Mais de 30 pessoas

Operação combate crimes rurais na campanha e fronteira oeste

– PCRS - Divulgação imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - - Mais de trinta pessoas e duas empresas foram alvo da operação

Através da Delegacia de Polícia Especializada na Repressão aos Crimes Rurais e de Abigeato (Decrab) em Bagé, uma operação foi deflagrada na manhã desta quinta-feira, 4/7, para combater crimes de furto, receptação e falsificação de defensivos agrícolas, estelionato, além de fraudes de documentos públicos. 

Ao todo, 34 mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos municípios de Porto Alegre, Passo Fundo, São Borja, São Pedro do Sul, Taquari, Santo Ângelo, Palmeiras das Missões, Santa Bárbara do Sul, Salto do Jacuí, Boa Vista do Incra, Rio Pardo, Cruz Alta, Ibirubá, Boa Vista do Cadeado, Panambi, São Sepé, Agudo, Alegrete, Cachoeira do Sul, Santa Cruz do Sul, além de Bandeirantes/MS e Jataí/GO. Durante a ação, uma pessoa foi presa em Alegrete. Três armas de fogo, munições, celulares, agrotóxicos e 17.800 litros de fertilizantes foram apreendidos. Além disso, constatou-se que uma empresa operava irregularmente desde 2018. 

Mais de trinta pessoas e duas empresas são investigadas por crimes rurais. As investigações tiveram início em abril de 2023, após a Polícia de Bagé identificar os autores de dois furtos de defensivos agrícolas em Dom Pedrito. Outros furtos também foram registrados em Santana do Livramento, Alegrete, Rosário do Sul e São Gabriel à época. 

Foram identificadas duas empresas que atuam no ramo de venda de defensivos agrícolas e fertilizantes em Porto Alegre, Passo Fundo e Taquari. Conforme as investigações, as empresas são suspeitas de, além da receptação de produtos agrícolas furtados, atuarem na falsificação de insumos agrícolas. 

Segundo a investigação, as empresas fraudavam compras de defensivos agrícolas de pessoas que integram o esquema e que possuem talão de produtor. As notas eram emitidas como se fossem vendas de produtores rurais para empresa com CNPJ, o que é ilegal. As vendas desses defensivos superam 1,1 milhão de litros, o que leva a uma estimativa financeira superior a R$ 100 milhões. 

Conforme o delegado André de Matos Mendes, de Bagé, responsável pelas investigações, com as diligências realizadas o conteúdo probatório do inquérito policial que apura os fatos ficará bem mais robusto. 

A Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (SEAPI) atuou com a Polícia Civil durante as análises das transações comerciais ocorridas entre investigados e empresas, exercendo papel fundamental no fornecimento de informações e rastreio das vendas ilegais e fraudulentas. 


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