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febre aftosa

Após dois anos sem vacinação, RS comemora abertura de novos mercados

imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Para obter o status sanitário, governo gaúcho precisou implantar várias medidas, como o programa de vigilância Sentinela.

Hoje, 27/5, o Rio Grande do Sul completa dois anos como zona livre de febre aftosa sem vacinação, status concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). A conquista foi fruto do esforço do poder público, de entidades e do setor produtivo. Entre as ações esteve a implantação do Sentinela, um programa de vigilância de fronteira que é referência nacional, e do programa Guaritas, que faz a vigilância em 97 municípios da fronteira com Santa Catarina – ambos a cargo da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi).

Para o secretário adjunto de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Márcio Rezende, a erradicação da aftosa é um marco para o Estado por demonstrar a eficácia das medidas adotadas para prevenção e controle da doença e ainda porque traz diversos benefícios, como melhoria nas condições de exportação, valorização do rebanho, redução de custos, simplificação dos processos de comercialização, minimização do estresse dos animais e fortalecimento da confiança dos mercados internacionais na qualidade dos produtos pecuários gaúchos.

Prova disso são os números alcançados após o Estado obter tal certificação. Em fevereiro, após uma visita técnica no RS, o Chile reconheceu o Estado como zona livre de aftosa, o que habilita para exportação de animais e produtos de origem animal. No ano passado, o Chile foi o sexto destino das exportações totais brasileiras, sendo o terceiro destino para carne suína, quinto para bovina e 14º de aves. “Com este status abrimos uma janela de oportunidades que vai se ampliando aos poucos, um trabalho de médio e longo prazo”, afirma o presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Estado do Rio Grande do Sul (Sips), José Roberto Goulart.

Segundo ele, mercados como o da China (que importa carne com osso e miúdos), das Filipinas (um dos principais), do Japão (segundo maior importador mundial), México (terceiro maior importador mundial) Coreia do Sul e Estados Unidos (disputando o quarto lugar de maior importador mundial), do Chile, República Dominicana e do Canadá, estão entre os que oferecem possibilidades de negócio. “É uma questão de oportunidades, nós devemos estar prontos quando elas aparecerem, o que não deve demorar muito. Estamos no caminho certo”, pondera.

Parcerias

Nestes dois anos, a Seapi fez diversas parcerias com instituições de ensino nacionais e internacionais. A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) disponibilizou o acesso à Plataforma de Defesa Sanitária Animal (PDSA), que disponibiliza em tempo real dados de controle de estoque dos materiais de emergência, registros de granjas avícolas e de suínos.

Com a Universidade da Carolina do Norte (NCSU), há um trabalho de análise de rede da movimentação animal e um modelo matemático, único no mundo, que simula virtualmente o avanço da febre aftosa e traça as melhores estratégias para controlar uma possível epidemia.

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