Brasília
Parlamentares empossados e Pacheco reeleito presidente do Senado
Valter Campanato imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Cerimônias de posse ocorreram nesta quarta-feira, antes das eleições para Presidência das duas casas
Nesta quarta-feira, 1/2, tomaram posse os 27 senadores e os 513 deputados federais eleitos em outubro do ano passado. As posses nas duas casas ocorreram em cerimônias distintas, seguidas da eleição da Mesa Diretora de cada uma delas.
A posse no Senado ocorreu na chamada reunião preparatória para a primeira sessão legislativa. Nas eleições passadas um terço da Casa foi renovado. Os outros dois terços serão renovados em 2026.
Quatro senadores eleitos integram o primeiro escalão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT): Flávio Dino (PSB-MA), ministro da Justiça; Wellington Dias (PT-PI), ministro do Desenvolvimento Social; Camilo Santana (PT-CE), ministro da Educação; e Renan Filho (MDB-AL), ministro dos Transportes. Eles retornam aos ministérios e suas cadeiras passam a ser ocupadas pelos suplentes de cada chapa.
Na Câmara, a cerimônia começou com cada um dos eleitos sendo chamados individualmente para prestar o juramento. Dois parlamentares do PSOL tomaram posse pelo sistema virtual: Talíria Petrone, por licença maternidade e Glauber Braga, por licença médica.
À tarde houve as sessões para escolha da Mesa Diretora. No Senado, o atual presidente, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) concorria à reeleição, com apoio do presidente Lula e sob protestos bolsonaristas. Eduardo Girão (Podemos-CE), primeiro a discursar para apresentar sua candidatura, desistiu da disputa e anunciou apoio ao candidato bolsonarista, Rogério Marinho (PL-RN), empossado horas antes. Porém, em disputa resolvida no primeiro turno, Pacheco foi reeleito por 49 a 32 votos.
Até o fechamento desta edição, a eleição para Presidência da Câmara não havia acabado, mas o atual presidente, Arthur Lira tinha a vitória praticamente garantida e buscava um recorde de votos, com apoio de 19 partidos, entre eles agremiações antagônicas, como PT e PL. Concorreram com ele os deputados Chico Alencar (PSOL-RJ) e o gaúcho Marcel van Hattem (Novo).
Pacheco reeleito
Em seu primeiro pronunciamento após reeleito Rodrigo Pacheco defendeu a “pacificação nacional” e fez duras críticas aos ataques golpistas de 8 de janeiro na Praça dos Três Poderes. “Os poderes da República precisam trabalhar em harmonia, buscando o consenso pelo diálogo. O senado federal também precisa de pacificação para bem desempenhar suas funções de legislar e fiscalizar. Os interesses do País estão além e acima de questões partidárias”, disse.
Pacheco ainda defendeu as prerrogativas dos senadores, tema da campanha à presidência de Rogério Marinho, a quem o parlamentar do PSD cumprimentou pela disputa. E concluiu dizendo que será colaborativo com o Poder Executivo, com o presidente da República, com os ministros de estado e as instituições de governo para “possibilitar medidas que permitam a volta do crescimento e desenvolvimento da infraestrutura nacional”.
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