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despesas e receitas

Secretaria de Saúde presta contas do SUS ao Legislativo

Divulgação/Ascom/CMU imagem ilustrativa - fireção ilustrativa -

O relatório de monitoramento da gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), referente ao 3º quadrimestre de 2021, foi apresentado pela Secretaria Municipal de Saúde à Comissão de Serviços e Saúde da Câmara de Vereadores, nesta segunda-feira, 18/4. O titular da pasta, Diego Cantori expôs os dados, despesas e receitas de 1º de setembro a 31 de dezembro.

No período, as despesas com ações e serviços públicos de saúde representarem 17,10% aplicado da receita, mais que o valor mínimo de 15% da arrecadação estabelecido em lei.

Conforme o exposto, as três causas de internações foram algumas doenças infecciosas e parasitárias (1 267), gravidez parto e puerpério (1 198), e doenças do aparelho digestivo (569). O total de atendimento foi de 202.881, sendo o maior número nas unidades básicas de saúde (128 186), UPA (17.473) e policlínica (9.505).

"Registramos que este é um dos momentos de fiscalização e análise do legislativo, estando o investimento acima do mínimo exigido em lei, mas nunca será suficiente para atender todas as demandas da população. Seguimos acompanhando e, de forma assertiva, buscando os encaminhamentos necessários", considerou o vereador Clemente Correa (PDT), que presidiu o evento.

Os parlamentares fizeram questionamentos destacando a evolução nas ocorrências de doenças infecciosas e parasitárias, que, conforme Cantori, aumentaram devido ao impacto da covid-19 no sistema de saúde. Em 2020 por exemplo, o número registrado desse tipo de doença não passou de 300.

Também foram questionadas as grandes demandas por atendimento pelos cheques consultas. Essa opção de atendimento permite a realização de consulta por meio do SUS, mas em consultórios particulares através de parceria com a Prefeitura.

Segundo Cantori, o aumento nos pedidos dos cheques e a incapacidade da Secretaria de atender todos os pedidos se dá pela dificuldade do município de contratar médicos especialistas que cumpram a carga horária mínima de 10h exigida pela Saúde.

"O problema [hoje] da Secretaria de saúde é conseguir esses especialistas, até mesmo para atender por meio dos cheques consultas, porque a maioria deles não quer trabalhar conosco", conta o secretário.


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