A Secretaria Estadual da Saúde (SES), confirmou mais dois óbitos por dengue no Rio Grande do Sul e chegou a 34 mortes em virtude da doença este ano, o que ultrapassa a metade das mortes registradas em todo o ano de 2022, quando 66 pessoas faleceram em razão da doença no RS.

Os novos óbitos são de uma mulher de 34 anos, moradora de Santa Maria, e um homem idoso de 85 anos de Ijuí. Os dois tinham comorbidades, e faleceram nos últimos dias 12 e 7 deste mês, respectivamente.

Em 2023 o Rio Grande do Sul já registra 15.847 casos confirmados da doença, dos quais 14.522 são autóctones, que é quando o contágio aconteceu dentro do Estado. Em 2022, quando o RS registrou seus maiores índices da doença, foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados.

Em Uruguaiana, atualmente são 19 casos confirmados, 105 notificações e 49 casos em investigação. Os casos descartados já somam 41. No momento o município não registra nenhuma internação e não possui nenhum óbito pela doença.

Situação no Brasil

O cenário nacional não é muito diferente. O Brasil já confirmou 503 mortes por dengue nos primeiros cinco meses do ano, quase a metade de todas as mortes pela doença registradas em 2022. No ano passado, foram ao menos 1.016 óbitos por dengue, o que é considerado um recorde desde 1980. Os dados parciais de 2023 foram divulgados pelo Ministério da Saúde na segunda-feira, 22/5, e vão até o dia 19/5, referentes à semana epidemiológica (SE) 19.

A incidência de dengue no Brasil é de 560 casos por 100 mil habitantes, 1.196.459 casos prováveis de dengue foram confirmados pelo governo federal até o momento. No mesmo período de 2022, 855.910 casos prováveis de dengue foram registrados - uma incidência de 401,2 casos por 100 mil habitantes, 12.677 são considerados casos graves (dengue hemorrágica) e com sinais de alarme, 85% dos municípios brasileiros (4.745) já registraram casos de dengue em 2023 e 372 óbitos estão em investigação.