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Saúde

Brasil não tem casos de sarampo há dois anos

Ilustração/Freepik imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - – A cobertura da vacina tríplice viral passou de 80,7% em 2022 para 87% em 2023.

Em um marco significativo para a saúde pública, o Brasil celebra dois anos sem registros autóctones de sarampo, marcando um progresso notável em direção à recertificação como um país livre dessa doença. De acordo com o Ministério da Saúde, o país está próximo de recuperar sua certificação de 'país livre de sarampo', após ter sido declarado livre da doença em 2016 e ter enfrentado um desafio em 2018 devido ao fluxo migratório intenso e baixas coberturas vacinais. 

Desde 2019, tem sido observada uma queda consistente no número de casos de sarampo, diminuindo de 20.901 registros naquele ano para apenas 41 casos em 2022, com o último caso confirmado em 5 de junho de 2022, no Amapá. 

Para sustentar esse progresso, o país recebeu recentemente a visita da Comissão Regional de Monitoramento e Reverificação da Eliminação do Sarampo, Rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita na Região das Américas, juntamente com representantes da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). O objetivo foi dar continuidade ao processo de recertificação do Brasil como livre da circulação do sarampo, além de assegurar a eliminação sustentável da rubéola e da síndrome da rubéola congênita (SRC). 

Apesar dos avanços no Brasil, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou para um aumento alarmante de casos de sarampo na Europa, com mais de 58 mil infecções registradas em 41 países ao longo de 2023. 

Para manter o país livre de sarampo, é crucial alcançar coberturas vacinais de pelo menos 95%, garantindo proteção à população contra casos importados do vírus. O diretor do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Eder Gatti, ressalta a importância da estratégia de microplanejamento, que fortalece o acesso à vacinação em todo o país. 

A vacina tríplice viral, oferecida pelo Calendário Nacional de Vacinação, desempenha um papel fundamental nesse processo. Composta por duas doses para pessoas de 12 meses até 29 anos e uma dose para adultos de 30 a 59 anos, protege contra sarampo, caxumba e rubéola. O aumento na cobertura da primeira dose dessa vacina, de 80,7% em 2022 para 87% em 2023, reflete o compromisso contínuo com a saúde pública e a prevenção de epidemias no país. 


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