Deu Chucha na Zebra exalta a resiliência e promete desfile arrebatador
Agronegócio
Audiência pública do Senado marca encerramento da Expodireto

Divulgação/Expodireto imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Na produção de grãos, o estado deixou de produzir 40,6 milhões de toneladas de 2020 a 2024.
Produtores de todas as regiões do Rio Grande do Sul estiveram na Expodireto Cotrijal na tarde desta sexta-feira, 14/3, para acompanhar a audiência pública do Senado que debateu a securitização das dívidas rurais. Além do auditório central, onde aconteceu a programação, preencheram toda a área externa próxima para mostrar a força da agropecuária gaúcha.
A produção de grãos gaúcha sofreu perdas em vários anos consecutivos em função de problemas climáticos, alguns por estiagem e outros por alto volume de chuvas. Levantamento apresentado pela Farsul durante a audiência aponta que o estado deixou de produzir 40,6 milhões de toneladas de 2020 a 2024, o que representa perda de R$ 117 bilhões para o setor e R$ 319 bilhões para a economia gaúcha de forma geral.
O economista chefe da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), apresentou o levantamento e exemplificou que “seriam necessárias mais de 875 mil carretas bitrem para carregar toda essa produção". A feira completa 25 anos em 2025 e ao longo desse tempo já inaugurou vários movimentos que resultaram em soluções para o campo, como a liberação dos transgênicos, na década de 2000. “Precisamos de unidade neste momento, independentemente de partido, para construir uma solução consistente, que abranja todos os produtores”, destacou o presidente da Cotrijal, Nei César Manica.
Dois projetos de lei solicitando a securitização das dívidas rurais dos produtores gaúchos tramitam no Congresso Federal. Um tem o senador Luis Carlos Heinze (PP) como autor, e outro tramita na Câmara dos Deputados, encaminhado pelo deputado Pedro Westphalen (PP).
O governo estadual foi representado no ato pelo vice-governador Gabriel Souza (MDB), que manifestou apoio ao movimento em defesa da securitização. Entidades representativas dos produtores rurais também se manifestaram, ressaltando a importância da unidade para que as demandas sejam ouvidas pelo governo federal e que a União apoie iniciativas que equilibrem o agronegócio e as mudanças climáticas.
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