O Pará, sede da Conferência para o Clima das Nações Unidas é o Estado que mais desmata a Amazônia desde o início dos anos 2000, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. No total, o Estado destruiu sozinho 74,2 milhões de quilômetros quadrados da Amazônia Legal, ou seja, 40,2% do desmatamento total da floresta. Ironicamente, o governo estadual paraense, que sediará a COP30, está construindo uma rodovia com quatro faixas, devastando milhares de hectares da floresta amazônica para dar uma maior comodidade nos passeios aos convidados do grupo preocupado com a defesa do meio-ambiente. Tal absurdo acontece sob o silêncio constrangedor da ministra Marina Silva, do IBAMA, da grande imprensa e dos artistas amestrados pela Rouanet, que, aliás, já faz algum tempo pararam de entoar o cantochão “Salve a Amazônia”.

Desvio de função

A usina hidrelétrica de Itaipu  financiará o campus da Universidade Federal Latino-Americana, em Foz do Iguaçu, Paraná, uma obra orçada em R$ 752 milhões. O projeto, idealizado pelo presidente Luiz Inácio da Silva durante seu segundo mandato e que teve suas obras paralisadas em 2014, contará com um restaurante universitário, um edifício administrativo e um bloco de salas de aula. Esses gastos, que fazem parte dos delírios de liderança na América Latina do atual presidente, nada têm a ver com a geração de energia e terminam, isto sim, por encarecer a conta de luz dos brasileiros.

Novo tour

A deslumbrada esposa do presidente, “Janja” da Silva, está em novo “tour” internacional, tudo, é claro, à custa do erário. A “globe-trotter” viajou para o Japão uma semana antes da visita oficial do presidente, com uma agenda e gastos sob sigilo. Não contente, emendou com um “pulinho” à Paris, sem sua cara-metade. Certamente tudo pelo bem do Brasil.

Reis do tapetão

Os deputados petistas Lindbergh Farias e Rogério Correia, ambos do PT, definitivamente, têm um cacoete stalinista. Vira e mexe, solicitam à Justiça à cassação de colegas parlamentares ou judicializam temas aprovado por maioria em votação no plenário A última façanha da dupla foi entrar com um pedido no STF para apreender o passaporte do deputado Eduardo Bolsonaro.

 1963                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                              

O fim do sigilo de documentos da CIA sobre o assassinato do presidente John Kennedy, decretado por Trump, revelaram a atuação de Fidel Castro para realizar uma revolução comunista no Brasil antes do golpe militar de 1964. As operações se davam através da embaixada do país, na época situada no Rio de Janeiro. Cuba também ofereceu ajuda material e humana ao então governador gaúcho Leonel Brizola, que tentava realizar a posse de João Goulart após a renúncia de Jânio, mas o ex-governador recusou a oferta, embora agradecesse o apoio moral. Os documentos mostram que a Ilha realizava o fornecimento de fundos, treinamento de guerrilha e apoio de propaganda para grupos comunistas no Brasil. Por exemplo, os estudantes brasileiros que viajavam para lá com o suposto fim de aprender “técnicas de agricultura”, estavam na realidade aprendendo táticas de guerrilha: como operar com equipamentos de comunicação, como obter informações de inteligência e treinamento de tiro com rifles e armas pequenas. As ações visavam fortalecer as Ligas Camponesas de Francisco Julião e apoiar a Frente de Mobilização Popular. Cuba também financiava atividades na imprensa escrita e radiofônica, além de financiar a compra armas para a FMP.