O Cena Livre Festival Internacional de Teatro Uruguaianense - Cena Livre de 2024 ocorreu entre os dias 26 a 29 de setembro. Em sua 6ª edição, o festival ocorreu entre o Teatro Rosalina Pandolfo Lisboa e a Praça Barão do Rio Branco.  

Nesta edição ocorreram apresentações de companhias de teatro de Bagé, Porto Alegre e Viamão, além de grupos locais e de nossos hermanos de Corrientes, Argentina. Foram 10 apresentações durante os quatro dias de evento.  

Criado e organizado de forma independente em 2017 pela Cia Clandestinos, o Cena Livre - Festival Internacional de Teatro Uruguaianense, foi idealizado com o objetivo de difundir as artes cênicas em Uruguaiana e região. Segundo o ator e diretor da companhia, Douglas Pereira, um dos pontos fortes do festival é a forte integração entre Brasil e Argentina.  

Neste ano, o Cena Livre adotou um formato especial, não competitivo, focado exclusivamente na celebração da arte e no intercâmbio cultural entre os grupos teatrais e o público. O objetivo foi proporcionar uma plataforma para que os artistas pudessem compartilhar suas histórias, emoções e vivências, sem a pressão da competição. Cada espetáculo trouxe sua essência única, e todos tiveram a missão de encantar e inspirar o público presente. 

De acordo com Douglas Pereira, idealizador da Cia Clandestinos, o festival manteve sua característica inclusiva e gratuita, garantindo que todos pudessem participar, não apenas das apresentações teatrais. "Essa gratuidade é um dos pilares do evento, assegurando acesso à arte e à cultura para todos os públicos", completou. 

Embora não tenha havido competições este ano, o festival manteve um impacto significativo. Em edições anteriores, o evento atraiu mais de 8.000 espectadores, e mesmo sem o formato competitivo, foi possível manter o engajamento do público. Com uma rica diversidade de espetáculos e grupos vindos de diferentes partes do Estado e da Argentina, mais de 4.000 pessoas prestigiaram o festival neste ano. 

"O festival deste ano mostrou que, mais do que troféus, o que realmente importa é a capacidade do teatro de criar conexões profundas com as pessoas", finalizou Douglas Pereira.