Decreto Municipal prevê a interdição de todas as praças, parques e demais espaços públicos de convivência, inclusive a orla do Rio Uruguai, assim como as atividades náuticas e de lazer ao entorno da Barragem Sanchuri.

No entanto, as ruas que dão acesso a essas praças também estão sendo interditadas em horários que os uruguaianenses costumam frequentar os locais. De acordo com o titular da Secretaria de Segurança, Trânsito, Transportes e Mobilidade Urbana (Segtram), Roberto Cabrera dos Santos, é preciso observar os decretos e evitar locais que possam ter aglomeração de pessoas. "As ruas ficam interditadas naquele horário em que sempre foi de costume a população ir para praça tomar mate e ir em outros lugares para se aglomerarem. É uma medida preventiva, até as pessoas entenderem que os passeios públicos estão interditados", explica.

Fiscalização

A fiscalização quanto a aglomeração é realizada nos três turnos por 30 fiscais de quatro pastas: Secretaria de Saúde, por meio do setor de Vigilância Sanitária; Secretaria da Fazenda; Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Secretaria de Meio Ambiente e Bem-Estar Animal.

No último final de semana, alguns bares e empórios estavam cheios e as pessoas não usam máscara, cujo também é obrigatório. A coordenadora da Vigilância Sanitária de Uruguaiana, Bianca Passos, disse que o setor está trabalhando a partir de denúncias e com orientações para que se cumpra o decreto. "Atualmente estamos trabalhando com orientação, mas à medida que a gente tem que voltar ao lugar que já fomos e já orientamos sobre o cumprimento do decreto, vamos tomar outras providências", explicou.

Umas das questões que os órgãos de fiscalização têm relatado é que a população ainda não entendeu a gravidade da doença e muitas vezes acha que está imune, não usando máscara e se aglomerando, sejam em filas ou bares, por exemplo. "O que a gente percebe é que os comerciantes estão bem conscientes das regras que eles têm que seguir. O problema é convencer o público que ele também precisa seguir as regras", acrescenta.

Denúncias podem ser feita pelo telefone (55) 3911-3086.