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Município tem índice de alerta para a dengue
Divulgação imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Coleta de dados coloca Uruguaiana em alerta para dengue
Agentes de endemias da Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde de Uruguaiana realizaram, entre os dias 13 e 16 deste mês, o primeiro Levantamento Rápido de Índice do Aedes Aegypyti (LIRAa) do ano, que apontou que o municípi está em situação de risco para dengue.
Na ação foram vistoriaram 2 239 imóveis no período, encontrando um Índice de Infestação Predial (IIP) de 3,3%, o que é considerado em índice de Alerta para arboviroses (que é como a dengue se classifica). Um IPP classificado como satisfatório está abaixo de 1%. O IPP de Alerta tem um índice entre 1 e 3,9% e o IPP de Risco, acima de 3,9%. O índice de Uruguaiana (3,3%) se encontra, portanto, muito mais perto da situação de risco do que satisfatória.
O levantamento
Para realizar o levantamento, a Vigilância Epidemiológica divide a área urbana em cinco estratos, cada um deles com 8 100 a 12 mil imóveis. Desses, quatro apresentaram IPP de alerta, com índices que variaram de 1,7 a 3,5%. Os bairros do estrato nº 1, Jóquei Clube, Santo Inácio, Cidade Nova, Sant’Ana e São João apresentaram IPP de Risco, com o índice de 6,2% de risco para arboviroses.
Segundo as normas técnicas do Ministério da Saúde, são cinco os tipos de criadouros de mosquitos. De acordo com a médica veterinária Laura Ilarraz Massia, coordenadora da Vigilância Ambiental em Saúde da Secretaria de Saúde, em todos os estratos a maior incidência foi em criadouros do tipo B, formado pelos chamados depósitos móveis – como como vasos/frascos com água, pratos, garrafas e potes.
Foram encontrados 55 criadouros desse tipo, ou 68,8% da incidência. Logo após, aparece os criadouros do tipo C, formado por depósitos fixos – tanques em obras, calhas, ralos, piscinas não tratadas. Foram encontrados 13 criadouros destes, ou 16,3%.
O que fazer?
De acordo com os tipos e criadouros encontrados, a SMS orienta que a sua eliminação mecânica (manual) é a melhor alternativa, com uma ação proativa dos moradores em buscar e eliminar os focos e os depósitos de água.
Laura Massia diz que a comunidade precisa se atentar para o resultado do LIRAa, e que “devem evitar o cultivo de plantas aquáticas, bem como manter os vasos sempre secos.”
As recomendações incluem: evitar o cultivo de plantas em vasos com água; evitar deixar água depositada em baldes e potes de plástico; dar destinação correta aos pneus ou mantê-los secos e cobertos; substituir a água e escovar os bebedouros de animais; manter tonéis com água bem tampados; colocar tela em ralos e caixas de inspeção; colocar no lixo todo o objeto descartado e que possa acumular água; colocar o lixo em lixeiras bem tampadas.
Classificação dos criadouros do Aedes aegypti. Fonte: MS.
GRUPO A: Armazenamento de água
A1: Depósitos de água elevados (caixas-d’água, tambores e depósitos de alvenaria)
A2: Depósitos ao nível do solo para armazenamento doméstico (tonel, barril, cisterna)
GRUPO B: Depósitos móveis (vasos/frascos com água, pratos, garrafas, potes)
GRUPO C: Depósitos fixos (tanques em obras, calhas, ralos, piscinas não tratadas)
GRUPO D: Passíveis de remoção (lixo)
D1: Pneus, câmaras de ar, manchões
D2: Lixo (plástico, garrafas, latas), sucatas, entulhos de construção
GRUPO E: Depósitos naturais (axilas de folhas, buracos em árvores e rochas)
Incidência em Uruguaiana, por tipo de criadouro, em janeiro/25
Tipo Número Percentual
A1 0 0
A2 9 11,3
B 55 68,8
C 13 16,3
D1 1 1,3
D2 1 1,3
E 1 1,3
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