Compensação Ambiental
Governo do Estado destina R$ 6 milhões para compensação ambiental

Denis Ferreira Netto/Sedest-PR. imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Conferência sobre desastres climáticos abre discussão para novas estratégias para o meio ambiente.
Na manhã de terça-feira, 11/3, ocorreu a 5ª Conferência Estadual do Meio Ambiente (Cema), com o objetivo de buscar soluções e estratégias para enfrentar impactos ambientais. O evento reuniu representantes de cidades diversas do Rio Grande do Sul.
Tendo como tema central, "Emergência Climática – O Desafio da Transformação Ecológica", a conferência foi organizada pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), junto com a Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrigs), e encerra na quinta-feira, 12/3. Ela faz parte das etapas para a 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente, programada para acontecer em Brasília.
A urgência da pauta fez com que a secretária de Meio Ambiente, Marjorie Kauffmann, destacasse que as questões ambientais não devem ser tratadas de forma isolada, e sim, ligadas a aspectos sociais. Segundo ela, o governo está dedicado a tornar o Estado um exemplo de resiliência climática. “Nosso foco é o uso sustentável dos recursos naturais por meio da cooperação entre todos os setores”, afirmou.
No decorrer dos dias da Conferência, delegados legislativos se reúnem e formam Grupos de Trabalho (GTs) para discutir projetos ambientais, transformação ecológica, justiça climática, adaptação e educação ambiental. As propostas são votadas e as escolhidas irão representar o RS na etapa nacional do evento.
O Congresso também contou com a participação de representantes de diferentes esferas governamentais, ampliando o diálogo sobre políticas ambientais no Rio Grande do Sul.
O cenário atual
Segundo o biólogo Luis Bortoluzzi, o cenário ambiental atual do Rio Grande do Sul enfrenta muitos desafios, e a crise climática já afeta as cidades gaúchas e o nosso cotidiano.
As cinco temáticas apresentadas na Conferência se fazem importantes para o debate da esfera climática. O biólogo destaca que o país precisa muito de energias mais limpas, pois as hidrelétricas já não fazem o mesmo sustento como antes. “Uruguaiana, por exemplo, já tem muitos parques solares e, num futuro bem breve, serão implantados parques eólicos”, explica ele em função de melhorias para o clima.
Já quando o assunto é o aumento de temperaturas que o Estado enfrenta, o maior problema está nos atos dos próprios seres humanos. “Estamos num trem em alta velocidade sem pressa de pisar no freio. Gastando tudo aquilo que o meio ambiente tem para nos oferecer.”
Assim, os impactos ambientais enfrentados atualmente são reflexos de decisões tomadas nos últimos anos. Para melhorar o cenário, é necessário encontrar alternativas para minimizar os danos e promover um futuro mais sustentável. Uma das soluções destacadas por Luis é o fortalecimento da participação da sociedade civil na gestão pública, garantindo maior engajamento e responsabilidade nas políticas ambientais.
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