O governo da Argentina informou nesta última segunda-feira, 19/10, que o país já ultrapassou 1 milhão de casos de coronavírus. De acordo com contagem da agência Reuters, o país é o quinto do mundo a superar a marca.

Até então foram infectadas 1.002.662 pessoas com  26.716 mortes registradas. Logo no início da pandemia, o presidente Alberto Fernández, em 20 de março, iniciou uma ampla e rígida quarentena nacional. Fechou fronteiras, pessoas que haviam viajado para países onde havia surto da doença precisaram realizar isolamento total durante 15 dias, a população ficou restrita até no valor de compras no supermercado, mas mesmo assim em meio a tantos cuidado o país atingiu um número grande de infectados.

Durante as últimas semanas houve aceleração no número de casos em grandes cidades do interior do país, depois que Buenos Aires e os municípios vizinhos conseguiram controlar o contágio.

No entanto, o prolongamento da quarentena por meses levou os argentinos à exaustão e a crise e econômica. No mais recente anúncio, a 12º prorrogação da quarentena foi implementada até o dia 11 de outubro.

Atualmente, diversas atividades sociais, administrativas, gastronômicas, comerciais e industriais foram restabelecidas no país, exceto grandes eventos públicos e outros que envolvam encontros de pessoas em locais fechados.

Não há nenhuma cidade argentina que mantenha a quarentena ou o confinamento igual aos primeiros meses da pandemia, embora seja proibido se deslocar sem máscara em todo o território. Além disso vale ressaltar que o transporte público se mantem limitado apenas para trabalhadores essenciais.