RS na vermelho
Pela primeira vez, todas as regiões apresentam risco epidemiológico alto
Pela primeira vez desde que teve início o sistema de Distanciamento Controlado do Governo do Estado, o mapa do Rio Grande do Sul aprece complementarmente em vermelho. E Uruguaiana esteve por fio de entrar na bandeira preta (risco epidemiológico altíssimo) pela primeira vez.
O mapa preliminar da 30ª Rodada do Distanciamento traz as 21 regiões do Estado na bandeira vermelha, que representa risco epidemiológico alto. De acordo com o Governo do Estado, este é o momento mais crítico da pandemia de Coronavírus. O mapa mais avermelhado já visto pelo Estado foi o preliminar da 15ª rodada, que apresentou 16 regiões com risco alto. Após recursos, o mapa definitivo, vigente entre os dias 18 e 24 de agosto, trouxe 14 regiões em vermelho.
O número de pacientes internados em leitos clínicos e em UTIs atingiu o pico da série histórica. Na quinta-feira, 26/11, o Estado chegou a 1 183 pacientes hospitalizados por conta do coronavírus e a 775 pessoas internadas em leitos de UTI. Com a manutenção do total de leitos e o aumento de 13% nos pacientes confirmados por Covid-19 internados em UTI, houve nova redução de leitos livres, chegando ao menor nível desde o início do Distanciamento Controlado: 0,67.
O quadro fez com que o indicador específico que mede a capacidade de atendimento do Estado como um todo recebesse a classificação de risco altíssimo (bandeira preta), cenário que se repete em cinco das macrorregiões (Metropolitana, Serra, Missioneira, Centro-Oeste e Norte).
Pela primeira vez, ao menos três regiões tiveram média ponderada que as aproximou da classificação final em bandeira preta: Bagé, Erechim e Uruguaiana. Além da situação piorar em toda a macrorregião Norte, Erechim foi a única que alcançou classificação de risco máximo nos quatro indicadores regionais.
Houve uma piora em diversos indicadores ao longo da última semana. O número de casos ativos para doença cresceu 13% e ultrapassou a marca de 21 mil pessoas que testaram positivo apenas nesse período.
A situação piorou significativamente no último mês. De 30 de outubro a 26 de novembro, os indicadores apontam elevação de 26% (de 830 para 1.047) no número de hospitalizações confirmadas pela doença e aumento de 30% (de 712 para 928) de internados em UTI por síndrome respiratória aguda grave (SRAG).
Além disso, o número de internados em leitos clínicos com coronavírus cresceu 54% (de 768 para 1.183) e o número de óbitos subiu 31%, de 211 para 276.
Das 21 regiões Covid - neste mapa preliminar, todas em bandeira vermelha -, apenas Uruguaiana, Bagé e Guaíba não apresentam protocolos próprios, geridos pelo sistema de cogestão regional.
As regiões em cogestão classificadas em bandeira vermelha podem adotar regras de bandeira laranja, e as classificadas em laranja podem adotar protocolos de bandeira amarela, basta que enviem protocolos próprios adaptados à Secretaria de Articulação e Apoio aos Municípios (Saam).
Paralelamente aos pedidos de cogestão, o Estado aceitará pedidos de reconsideração à classificação de risco, que podem ser feitos via associação regional por meio de formulário eletrônico (pelo link forms.gle/8SuLcENKajfXi O mapa mais avermelhado já visto pelo Estado foi o preliminar da 15ª rodada, que apresentou 16 regiões com risco alto. Após recursos, o mapa definitivo, vigente entre os dias 18 e 24 de agosto, trouxe 14 regiões em vermelho.hPs5), no prazo máximo de 36 horas após a divulgação do mapa preliminar - até as 6h de domingo (29/11).
A adoção de protocolos alternativos não altera as cores do mapa definitivo, que será divulgado após análise dos recursos pelo Gabinete de Crise, na tarde de segunda-feira (30/11), por meio de notícia publicada no site do governo do Estado. A vigência das bandeiras da 30ª rodada começa às 0h de terça-feira, 1°/12, e se encerra às 23h59 de segunda-feira, 7/12.
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