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Sant'Ana

Uruguaiana celebra dia da padroeira com carreata

Ascom/PMU imagem ilustrativa - fireção ilustrativa -

No próximo domingo, 26/7, comemora-se o dia de Sant'Ana, padroeira de Uruguaiana. Para celebrar a data, a Igreja que leva o nome da avó de Jesus fará uma carreata, invés de procissão e transmissão on-line da missa, como medida preventiva ao coronavírus.

A festa da padroeira em 2020 tem como tema "Sant'Ana nos inspira a viver as virtudes teologais: Fé, Esperança e Caridade". O tríduo preparatório às homenagens iniciou nesta quinta-feira, 23/7, com missa, e vai até sábado, 25/7. No domingo, também haverá missa e bênção aos avós às 10h, e na sequência ocorre a carreata. Ao meio-dia, a Igreja fará almoço para levar.

As missas estão sendo transmitidas ao vivo pelo Facebook "Paróquia Sant'Ana - Catedral". Quem optar por ir ao local deve usar máscara e manter o distanciamento social. Lembrando que a igreja está operando com 30% da capacidade.

Sant´Ana

Ana, na tradição católica, foi a mãe da Virgem Maria e avó de Jesus Cristo. Os dados biográficos que conhecemos sobre os pais de Maria nos foram legados pelo Proto-Evangelho de Tiago, obra citada em diversos estudos dos padres da Igreja Oriental, como Epifânio e Gregório de Níssa.

Sant'Ana, cujo nome em hebraico significa graça, pertencia à família do sacerdote Aarão. Seu marido, São Joaquim, pertencia à família real de Davi. Conta-se que Joaquim foi censurado pelo sacerdote Rúben por não ter filhos, quando Sant'Ana já era idosa e estéril. Confiando no poder divino, São Joaquim retirou-se ao deserto para rezar e fazer penitência, e ali um anjo lhe apareceu, dizendo que Deus havia ouvido suas preces. Tendo voltado ao lar, algum tempo depois, Sant'Ana ficou grávida de Maria.

Ana e Joaquim residiam em Jerusalém, ao lado da piscina de Betsaida, onde hoje se ergue a Basílica de Santana, e aí, num sábado, 8 de setembro do ano 20 a.C., nasceu-lhes uma filha que recebeu o nome de Miriam que em hebraico significa Senhora da Luz, traduzido para o latim como Maria. Maria foi oferecida ao Templo de Jerusalém aos três anos, tendo lá permanecido até os doze anos.

A devoção aos pais de Nossa Senhora é muito antiga no Oriente, onde foram cultuados desde os primeiros séculos de nossa era, atingindo sua plenitude no século VI. Já no Ocidente, o culto de Santana remonta ao século VIII, quando, no ano de 710 suas relíquias foram levadas da Terra Santa para Constantinopla, onde foram distribuídas para muitas igrejas do Ocidente, estando a maior delas na igreja de Sant'Ana, em Düren, Renânia, Alemanha.

Seu culto foi tornando-se muito popular na Idade Média, especialmente na Alemanha. Em 1378, o Papa Urbano IV oficializou seu culto. Em 1584, o Papa Gregório XIII fixou a data da festa de Sant'Ana em 26 de Julho, e o Papa Leão XIII a estendeu para toda a Igreja, em 1879. Na França, o culto da mãe de Maria teve um impulso extraordinário depois das aparições da santa em Auray, em 1623. Tendo sido São Joaquim comemorado, inicialmente, em dia diverso ao de Sant'Ana, o Papa Paulo VI associou num único dia, 26 de julho, a celebração dos pais de Maria Santíssima.


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