Pela primeira vez
Uruguaiana fora do ranking das cidades com mais casos de Aids
O Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira (1º) o Boletim Epidemiológico HIV/AIDS 2020 e pela primeira vez Uruguaiana não está entre as 100 cidades com maior incidência da doença. Em 2017, Uruguaiana ocupou a 6ª posição no ranking nacional. Em 2018, esteve na 7ª colocação e em 2019 apareceu em 52º lugar. A análise, que é publicada anualmente, é feita em cidades com mais de 100 mil habitantes. Os critérios usados pela pesquisa são: taxa de incidência, mortalidade, taxa em menores de cinco anos e o indicador do sistema imunológico de pessoas diagnosticadas com HIV. No ranking, são divulgadas as 100 cidades brasileiras com mais incidência, a partir desses critérios.
Das 50 primeiras cidades brasileiras da classificação, dez são gaúchas. São elas: Rio Grande (1ª colocada); Porto Alegre (3ª); Novo Hamburgo (6ª); Viamão (9ª); Pelotas (15ª); São Leopoldo (16ª); Canoas (22ª); Cachoeirinha (34ª); Alvorada (39ª) e Santa Maria (48ª). Entretanto, o Rio Grande do Sul apresentou queda de 34,6% nos casos de Aids nos últimos dez anos, de acordo com o Ministério da Saúde. O estado está em terceiro lugar no ranking nacional de casos da doença.
A Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul, através da Coordenadoria Estadual IST/AIDS, enviou um ofício nesta terça-feira ao Serviço de Atendimento Especializado em HIV/Aids (SAE) do município de Uruguaiana parabenizando o trabalho feito e os excelentes resultados recentes que a cidade obteve. De acordo com a coordenadora estadual, Ana Lucia Baggio, Uruguaiana colocou em prática um projeto baseado em ampliação da testagem rápida ao HIV/Aids na Atenção Básica (AB); implantação da Linha de Cuidado às PVHA entre SAE e AB; implantação da Farmácia dos Componentes Estratégicos; implantação da Profilaxia Pré-Exposição (PEP) e da Profilaxia Pós-Exposição (PrEP) e a implantação do Laboratório de Monitoramento de Infecções (Laminf) em parceria com a Unipampa, dentre outras ações.
O município vem ao longo dos anos ampliando a oferta de testes rápidos. O trabalho é feito em parceria com a Atenção Básica e as Estratégias de Saúde da Família (também conhecidos como Postos de Saúde). Em 2018 foram realizados 18,6 mil testes e em 2019 20 mil testes. Em 2020, houve queda na procura em razão da pandemia, e o número foi de 11 mil testes feitos.
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