Campanha
Vacinação contra a poliomielite é prorrogada até 21 de novembro
Jairo Souza/JC imagem ilustrativa - fireção ilustrativa -
Em consequência da baixa cobertura da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite no Estado, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) decidiu prorrogar o prazo da estratégia até 21 de novembro. Nesta data, também será realizado um segundo Dia D de mobilização, um sábado em que os postos de saúde e as casas de vacina ficarão excepcionalmente abertos para estimular e facilitar às famílias o acesso à imunização contra a pólio das crianças menores de cinco anos. A Multivacinação para atualização da caderneta de vacinação de crianças e adolescentes até 15 anos foi igualmente prorrogada.
Até o início da tarde desta quinta-feira, 29/10, o Rio Grande do Sul havia registrado a aplicação de 286.403 doses da vacina contra a poliomielite em crianças de até cinco anos, o que corresponde a 54,1% da faixa etária abrangida pela campanha. A marca está ainda longe da meta de imunizar 95% dessas crianças. Em Uruguaiana, 42% da população alvo recebeu a dose, conforme dados do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI).
Esquema vacinal
O esquema vacinal de poliomielite é composto, atualmente, por duas vacinas: a injetável aplicada em três doses aos dois, quatro e seis meses de vida da criança, e a vacina oral aplicada aos 15 meses e aos quatro anos. Nesta campanha, todas as crianças dessa faixa etária terão a avaliação de sua situação vacinal para poliomielite. As maiores de um ano que estiverem com seus esquemas vacinais em dia receberão uma dose da vacina oral, a chamada dose D (indiscriminada). Para as crianças que estiverem com seus esquemas de vacinação de poliomielite em atraso, haverá a atualização.
A Campanha de Multivacinação, por sua vez, tem o intuito de atualizar a situação vacinal da população até 15 anos de idade, de acordo com as indicações do Calendário Nacional de Vacinação. O objetivo é, além de aumentar as coberturas vacinais, diminuir ou controlar a incidência de doenças imunopreveníveis. Por ser uma estratégia de atualização de esquemas em atraso, não se trabalha com metas. A avaliação será realizada a partir das doses aplicadas e registradas nos sistemas de informação no período.
Deixe seu comentário