URUGUAIANA JN PREVISÃO

Pandemia

Administração Municipal espera prejuízo de até R$ 60 milhões

A estimativa da Prefeitura de Uruguaiana é de que a pandemia do novo Coronavírus traga um prejuízo de R$ 60 milhões à Administração Municipal. de acordo com o Executivo, "ainda é impossível prever como será o cenário da nova realidade imposta pelo novo Coronavírus, porém já se consegue enumerar os impactos econômicos resultados pela pandemia".
Os municípios, assim como o setor comerciário, foram dos mais afetados negativamente, e os reflexos, pautados pelas projeções orçamentárias, não inspiram um horizonte mais ameno. Diante disto, o Executivo de Uruguaiana vem, há algum tempo, desenvolvendo estratégias de enfrentamento ao que se mostra como um ano de arrecadação bastante prejudicada.
Nesta semana, em ação conjunta das Secretarias de Planejamento Estratégico e Fazenda, foram apresentadas ao prefeito Ronnie Mello, as projeções de arrecadação orçamentária para os meses conseguintes. Numa comparação com o mesmo período do ano anterior, os Secretários enxergam um decréscimo de aproximadamente R$ 6,6 milhões mensais na receita, o que resultaria em cerca de R$ 60 milhões a menos, entre abril e dezembro do corrente ano. "Teremos uma regressão muito grande na economia mundial e nacional, o que deverá impactar diretamente nos cofres dos municípios e poderá interferir no fechamento das contas", explanou o secretário de Fazenda, Valdir Venes da Rosa.
"No momento nossas atenções e recursos estarão totalmente voltados à saúde dos munícipes, o que acarretará a destinação de verbas principalmente a este setor e ao de Ação Social", afirmou Ronnie Mello. "Também não podemos esquecer-nos do compromisso que temos com o funcionalismo, além de outros serviços essenciais como a coleta de lixo e afins", explica o prefeito Ronnie Mello.
Uma das estratégias traçadas para amenização da atual situação é aproveitar a boa relação diplomática que o Executivo Municipal mantém, através de seus representantes e correligionários, perante o Itamaraty. "Podemos diminuir este impacto de quase R$ 7 milhões/mês no erário recorrendo ao Plano de Auxílio Emergencial aos Estados e Municípios promovido pelo Governo Federal", propôs o secretário do Planejamento Estratégico, Carlos Prudêncio. "Para isto precisaremos levar em consideração a influência dos políticos com quem mantemos estreita relação", concluiu.
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