2026
PSDB pretende lançar Eduardo Leite como candidato à Presidência
Vitor Rosa / Palácio Piratini imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Governador gaúcho tentou disputar a Presidência em 2022, mas não foi a escolha do partido, que agora o vê como “ideal para liderar uma alternativa política no cenário nacional”
O governador Eduardo Leite (PSDB) poderá concorrer à Presidência da República no ano que vem. O presidente nacional do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) confirmou ontem, 15/1, a intenção de lançar o nome do gaúcho para a disputa. Marconi Perillo concedeu uma entrevista à CNN Brasil em que afirmou também que há planos para fusão ou incorporação com outra legenda, ainda em 2025.
Em 2022 Leite já pretendia disputar a Presidência, mas foi rechaçado pelo próprio partido. Ele chegou a renunciar ao cargo de governador (estava em seu primeiro mandato à frente do Palácio Piratini) para disputar as prévias do partido, em busca da indicação, mas acabou sendo derrotado pelo ex-governador de São Paulo, João Doria. Doria foi o nome escolhido pela maioria dos tucanos, mas desistiu da disputa e o PSDB ficou de fora da corrida pelo Planalto. Optou, então, por concorrer novamente ao governo estadual, tornando-se o primeiro governador reeleito do Rio Grande do Sul desde a redemocratização.
Agora, conforme Perillo, Eduardo Leite tem o perfil que o partido considera ideal para liderar uma alternativa política no cenário nacional. O governador é descrito por ele como um político "culto, preparado e conciliador".
Ao falar sobre o correligionário, Perillo afirmou que Leite demonstrou resiliência ao enfrentar desafios como a pandemia da covid-19 e a catástrofe climática do ano passado.
No final de 2024, durante uma visita a Pequim, na China, Leite afirmou que ainda não é o momento para discutir seu papel nas eleições de 2026, mas demonstrou "disposição" para concorrer à Presidência. O partido também está em processo de reestruturação. De acordo com Perillo, o PSDB planeja anunciar até março fusão ou incorporação com outra legenda que compartilhe uma visão ideológica semelhante.
Segundo ele, a ideia é unir forças em torno de propostas comuns, criando uma coalizão que ofereça uma alternativa sólida ao eleitorado diante das disputas polarizadas dos últimos anos, segundo ele. A medida faz parte de uma estratégia para fortalecer a sigla e ampliar sua base de apoio para as eleições de 2026.
No último dia 2, o presidente do PSDB paulista, Paulo Serra, se reuniu com Gilberto Kassab, presidente do PSD, para tratar de uma possível fusão. Recentemente, dirigentes tucanos também tiveram conversas com o presidente do MDB, o deputado Baleia Rossi (SP).
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