Distanciamento Controlado
Leite insiste em proposta de gestão compartilhada
A Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) deve responder já nas próximas horas a proposta do governador Eduardo Leite (PSDB) de gestão compartilhada no sistema de Distanciamento Controlado. A proposta foi enviada à associação na segunda-feira, 27/7, e desde então vem sendo estudada pelos prefeitos. A proposta da maior autonomia aos prefeitos na definição de medidas restritivas a serem implementadas em cada uma das 20 regiões de agrupamento.
A proposta faz parte das tentativas de afastar o Governo do Estado do sistema de Distanciamento Controlado. Se antes Leite era um aguerrido defensor do modelo pioneiro e tentava creditar a ele o número até então 'baixo' de mortes no Rio Grande do Sul, após algumas semanas, parece querer distância do distanciamento.
No documento encaminhado ao presidente da Famurs, Maneco Hassen (PT), prefeito de Taquari, Leite dividiu a proposta em oito pontos. O Estado continuará fazendo o cálculo semanal dos indicadores que compõem o modelo, com a divulgação das bandeiras às sextas-feiras. No entanto, as regiões poderão adotar restrições previstas na bandeira imediatamente anterior, desde que haja aprovação unânime dos prefeitos. Os prefeitos terão 48 horas, a partir da divulgação da bandeira preliminar, para encaminhar um documento assinado pelos representantes de todos os municípios, com os protocolos propostos e o embasamento técnico. Se não houver decisão colegiada unânime dos prefeitos, permanecerão válidos os protocolos previstos no modelo de distanciamento controlado para cada bandeira.
Segundo o Governador, "os protocolos estabelecidos pelo governo do Estado para cada atividade econômica, conforme o nível de risco, continuarão vigentes e serão mantidos em constante análise, revisão e atualização, conforme surgirem novas demandas e/ou evidências científicas".
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