Doenças virais
Secretaria de Saúde cria COE das doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti
Divulgação imagem ilustrativa - fireção ilustrativa -
A secretária da saúde, Arita Bergmann, autorizou a criação do Centro de Operações de Emergências (COE) das arboviroses - dengue, zika vírus, febre chikungunya e febre amarela, doenças virais transmitidas por mosquitos, principalmente o Aedes Aegypti.
A ação considera a confirmação pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) de 43 casos de chikungunya no município de São Nicolau e o aumento nos casos de dengue em todo o Estado, especialmente nas regiões de Erechim, Santo Ângelo, Santa Cruz do Sul e Lajeado. Durante a semana, está programada a publicação de um novo boletim epidemiológico divulgando os últimos casos. "Não podemos desconsiderar a gravidade da dengue, da chikungunya e das outras arboviroses por causa da covid. O Estado vive uma segunda epidemia, tão grave quanto à covid", disse a secretária Arita.
A chefe da Divisão de Vigilância Ambiental, do Cevs, Aline Campos, explicou que muitas ações contra o mosquito Aedes Aegypti foram suspensas ou diminuídas em função da pandemia de covid. Isto pode ter agravado a situação atual dos índices de infestação do inseto, assim como favoreceu diagnósticos tardios. O COE será formado para auxiliar os municípios por meio de capacitações de vigilância, reuniões, sensibilizar a rede de atenção à saúde quanto à vacina da febre amarela, do diagnóstico correto e da notificação oportuna, entre outras ações. Será produzido pela equipe técnica da SES um guia prático aos municípios de como qualificar os serviços e a prevenção destas doenças, agregando sugestões de estratégias bem-sucedidas, integração de outras instituições, comunicação e outas.
A Secretaria também reforçou a necessidade de todos os moradores do Rio Grande do Sul com idade entre 9 meses e 59 anos se vacinem contra a febre amarela. O vírus está circulando no Estado "provavelmente desde dezembro ou janeiro, vindo de Santa Catarina", de acordo com o biólogo do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Marco Antonio Barreto de Almeida. O que sinaliza a presença do vírus é encontrar macacos mortos pela doença.
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