Nessa terça-feira, 4/2, ocorreu a primeira sessão ordinária de 2025 e da atual legislatura da Câmara de Vereadores.

Marcada para iniciar às 9h30min, a sessão atrasou 10 minutos diante da falta de alguns edis nesse horário.  Foram pontuais apenas os vereadores Adenildo ‘Bispo’ Padovan (Podemos), Stella Luzardo (União Brasil), Márcia Fumagali (Republicanos), Luís Fernando Peres (PDT) e Egídio Carvalho (PP).

O comando da sessão coube ao vice-presidente da Câmara, vereador Padovan. O presidente, vereador Joalcei ‘Juca’ Gonçalves (PP). está em viagem. A sessão iniciou às 9h40min, com a posse do primeiro suplente do Podemos, Paulo Kleinubing, que assumiu a vaga do agora secretário de Segurança e Trânsito, José Clemente Corrêa.

Logo após, a secretária da mesa diretora, vereadora Márcia leu a Ordem do Dia, em que se enquadram os requerimentos, as indicações e as moções. O vereador Anderson ‘Cuco’ Menezes (PP) foi o único a se manifestar, defendendo suas indicações.

A votação desses tipos de proposições é simbólica, onde a presidência apenas pede que permaneçam como estão aqueles que são a favor. Como, normalmente, ninguém contraria ninguém nesses assuntos, todos permanecem imóveis e as proposições são aprovadas em cinco segundos, em lote.

Na sequência foi lido o expediente, onde são comunicados ao plenário as correspondências e e-mails recebidos em resposta a ofícios ou requerimentos feitos anteriormente, além da tramitação dos projetos de lei, protocolados pelos vereadores.

Passada a leitura, passou-se ao período das comunicações. Nesse período os vereadores usam a tribuna para falar de assuntos que lhes aprouverem.

Egídio Carvalho narrou a sua preocupação com a situação das crianças do município, citando o trágico caso de atropelamento do fim de semana e o caso da criança embriagada (embora tenha dito que as crianças atropeladas eram irmãs e o caso de embriaguez infantil tenha acontecido no bairro São João, ambas afirmações equivocadas: as meninas eram amigas e o caso da embriaguez se deu no loteamento João Paulo II). Disse que esperava que o Conselho Tutelar e o delegado titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente  fossem à câmara explicar o que estão fazendo para proteger as crianças, e requereu, verbalmente, que fossem convidados a comparecerem em tribuna livre.

Manoela Couto (PDT) relatou brevemente as proposições que apresentou, os motivos dessas apresentações e como já faz há anos aquilo que quer autorizar, através de projeto de lei, o município a fazer, qual seja, a implantação de políticas públicas específicas e protocolos para atendimento dos portadores de TEA (Transtorno do Espectro Autista) na rede de saúde. Disse que pediu um redutor de velocidade na rua Hércules Alaor Bom, depois do acidente que vitimou as duas meninas, e pediu um outro, verbalmente, na rua Vasco Alves, nas imediações do seu estabelecimento.

Paulo Kleinubing discorreu sobre os quatro anos que foi vereador, como foi bem tratado e respeitado, como foi feliz nesse período e de como foi importante para a sua vida.

Wagner ‘Mano Gás’ Garcia (Republicanos) falou dos 1 460 dias em que ficou fora da Câmara, que se preparou muito nesse tempo, lendo a lei orgânica, o regimento e que mudou muito, agradeceu um sem-número de times de futebol, igrejas evangélicas e grupos de proprietários de carros rebaixados, pela sua eleição. Sem falsa modéstia, disse que nunca teve dúvida da sua eleição, e atribuiu à intervenção divina os votos que fez além dos seus cálculos.

Stella agradeceu a amigos e apoiadores. Falou que não deixará de fiscalizar e de cumprir o papel do vereador e, por fim, apoiará as forças de segurança.

Luiz Fernado e Lílian Cuty (Republicanos) entraram mudos e saíram calados. Tudo isso ocorreu em 47 minutos.

A sessão começou às 9h40 e terminou às 10h46, já que precisou ser interrompida por conta de uma queda de energia elétrica.