O Partido Social Liberal (PSL), que elegeu o Jair Bolsonaro, e com o qual o presidente está de relações cortadas, poderá ter um candidato ao Palácio Rio Branco na eleição de outubro de 2020. Trata-se do coronel Mário Andreuzza, coordenador da bancada do partido na Assembleia Legislativa. Oficial de Cavalaria, o militar comandou o 8º Regimento de Cavalaria Mecanizado durante os anos de 1999 e 2001. 

Mário Andreuzza é doutor em Política, Estratégia e Alta Administração pela Escola de Comando e Estado Maior do Exército; é mestre em Ciências Militares e possui MBA Executivo da Fundação Getúlio Vargas, além de ser pós-graduado em Gestão Empresarial pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

Ele é especializado em Planejamento, Gestão Estratégica e Gestão de Projetos pela Escola Nacional de Administração Pública (Brasília DF) e em Tecnologia pela Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (RJ). Possui o curso de Análise de Inteligência da Escola Nacional de Inteligência e os cursos de: Fontes de Inteligência e Técnicas de Coleta; Benckmarking Competitivo e Análise Tática; Análise de Pontos Cegos; Análise Cross-Competitor e Criação e implementação de Operação de Inteligência de Classe Mundial, da Strategic and Competitive Intelligence Professional (SCIP).

Andreuzza trabalhou na Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, onde gerenciou o Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro de 1994 a 1998. De 1999 a 2001 foi Comandante do 8º RC Mec e, em 2003 integrou o Estado Maior do Exército, órgão de direção geral da Exército, onde participou da criação do Centrro de Estudos Estratégicos. De 2004 a 2006 foi coodenador do Centro de Competência em Gestão Administrativa do Ministério da Defesa. Foi professor de Inteligência Competitiva na Universidade Católica de Brasília e de Gerenciamento de Projetos na FGV/Brasília durante os anos de 2005 e 2006, e da Fundação dos Administradores do Rio Grande do Sul em 2007 e 2008. Ainda em 2007, foi coordenador do Projeto de Capacitação em Inteligência Competitva para os Centros Internacionais de Negócios, da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em 2008 prestou serviços de consultoria, capacitação, desenvolvimento e treinamento nas áreas de Prospectiva Estratégica e Inteligência Estratégica em apoio aos estudos dos Observatórios de Desenvolvimento Industrial (ODI), do Instituto Euvaldo Lodi de seis estados. No mesmo ano atuou como consultor no Projeto Cenários Ambientais 2020, desenvolvido pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Em 2009, participou do Projeto de Pesquisa Aplicada Desenvolvimento de Indicadores Prospectivos de Competitividade Industrial (IPCI) para a Confederação Nacional da Indústria e atuou como coordenador e como consultor no Projeto para criação e implementação da Unidade de Inteligência Estratégica no Ministério Público do Estado de Goiás. Em 2010 foi coordenador do Projeto para implementação do Núcleo de Inteligência e Prospectiva Estratégica (Nipe) e elaboração do Plano Estratégico de longo prazo (2030) para o Estado de Goiás e consultor no projeto sobre as potencialidades de inclusão produtiva do público inscrito no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal para subsidiar a elaboração de política pública de geração de trabalho e renda. Em 2011 foi coordenador geral do projeto para a construção e implementação do Sistema de Inteligência Estratégica Institucional do Ministério Público do Trabalho SIMPT, em âmbito nacional. Foi presidente do Instituto Sagres Política e Gestão Estratégica Aplicadas e sócio da SLA Consultores em Estratégia LTDA.