Com o aumento no número de novos casos e covid-19, a procura por testes de detecção da doença cresceu consideravelmente nos últimos dias, tanto em farmácias e laboratórios particulares, quanto nas estruturas mobilizadas pelo poder público. Como o cenário se repete Brasil a fora, começou a haver dificuldades para aquisição dos testes.

O cenário traz efeitos em diversos setores. Segundo a Agência Brasileira de Transportes Internacionais (ABTI) há uma necessidade de 800 testes diários para uso exclusivo no comércio exterior em Uruguaiana, no entanto, há uma oferta de, em média 500 exames apenas. Além disso, o número de turistas argentinos que ingressam no Brasil aumenta a cada dia, o que aumentará a demanda de testes no retorno ao país de origem.

Já a Assessoria de Imprensa da Prefeitura diz que municípios e estados receberam recentemente um aporte do governo federal para a compra de testes, principalmente desde o início da circulação da variante ômicron no Brasil, e que ainda possui testes para identificação do vírus.

Uruguaiana realiza os testes adquiridos por repasses de verba federal e investimento do município no Centro de Triagem e no Sest/Senat. Caso a pessoa tenha efetuado algum teste, mesmo que seja particular, com resultado positivo ou caso esteja com sintomas poderá fazer o teste no Centro de Triagem. Já no Sest/Senat são para os caminhoneiros.

O bioquímico Ilson Silveira, do Laboratório Biosul, diz que não há mais testes do tipo PCR e que nesta quarta-feira, 19/1, terminaram os testes de antígenos. Dessa forma, o laboratório permanecerá sem realizar testes até que cheguem os reagentes, que foram comprados ainda no mês de dezembro. A previsão é de que cheguem neste sábado, 22/1.