URUGUAIANA JN PREVISÃO

Feira dos Produtores

Feira incentiva o microempreendedor uruguaianense

Michelle Khouri/JC imagem ilustrativa - fireção ilustrativa -

Todos os domingos, a Feira da Comunidade dá movimento às manhãs da Praça Barão do Rio Branco. A feira, que iniciou com produtores rurais, expandiu e agora microempreendedores de outros ramos também podem participar.

De acordo com o diretor da agricultura que lida com pequenos agricultores e produtores, Thiago D'Ávila, a feira é organizada através de um cadastramento na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (Semude). Para a habilitação de feirante, o microempreendedor deverá comparecer à sede da pasta portando documento de identidade CPF e comprovante de residência em Uruguaiana.

A feira acontece das 8h às 13h e é possível encontrar produções de diversos segmentos, muito além de verduras, legumes. Também são comercializados produtos coloniais como mel, pães, salame, assim como temperos, doces, artesanatos e cosméticos naturais.

Valorização do comércio local

De acordo com a sócia-proprietária da saboaria natural Madre Terra, a microempresária Mônica Carvalho, a Feira da Comunidade ajuda o empreendedor a mostrar os produtos, captar novos clientes e manter uma venda semanal. Isso é possível uma vez que, tendo um local fixo, as pessoas sabem onde encontrar os produtos de maneira presencial e valorizando o produtor local.

Mônica e a filha, Larissa Zanella, são sócias no empreendimento dos cosméticos artesanais. Larissa conta que vê a feira como um incentivo para que a população veja que é possível ter uma renda extra, ou até mesmo uma renda principal, através de trabalhos manuais. "A feira ajuda na divulgação dos produtos, em um local público, onde há um bom fluxo de pessoas, o que é um ponto chave para as vendas".

"Pelas redes sociais e site vendemos bem, mas para isso é preciso um bom marketing. Atualmente, as mídias estão cada vezes mais exigentes para entregar o conteúdo produzido ao público-alvo. Já com a venda ao vivo o cliente além de poder ter uma experiência sensorial, pode conhecer um pouco da história da Madre Terra e da cosmética natural.", relata Mônica.

A filha afirma que feira é algo que sempre existiu, porém há algum tempo tem tido mais reconhecimento e público. "O produto local feito a mão tem se destacado em relação ao industrializado, porém, a oportunidade de ter um local fixo para uma loja, chega para poucos, a feira que proporciona isso para muitos, e isso é incrível".

Feira como evento municipal

As empresárias alegam que uma boa feira tem que ser em um local central ou bem acessível. Apesar de considerarem a Praça um local muito bom, elas acham necessário ter uma padronização de espaços, onde cada um tem o seu, com uma demarcação prévia. Outra coisa notada por elas é o horário, que deveria ser analisado qual o horário de pico de público, demarcar um início e um fim. Além disso, uma observação feita foi que a feira não é divulgada, "fazer da feira um evento, com ampla divulgação, é benéfico para a população, economia e é mais um atrativo de lazer para os uruguaianenses nos finais de semana" conta Larissa.

A ideia que as empreendedoras têm é de elevar a feira de "somente um local para comprar" para um local para "permanecer e aproveitar", seja com alguma atração musical ou outro entretenimento. "A feira perfeita seria em um espaço com local para o público se sentar, como já ocorre na Praça, mas com outros atrativos, algo para comer, até mesmo da própria feira. Isso acaba incentivando não apenas o artesão, mas também outras artes locais" sugerem.


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