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Medidas contra covid-19

Governo retira limitação de ocupação

O governo do estado público novo decreto na quarta-feira, 17 de novembro, flexibilizando alguns protocolos no enfrentamento da pandemia de covid-19 no Rio Grande do Sul. Entre eles, foi retirado o teto de ocupação de espaços abertos como fechados, assim como multas em caso de descumprimento.

O detalhamento das mudanças foi apresentado na manhã desta quarta a secretários, entidades comerciais, dirigentes de hospitais e representantes de universidades. O decreto, porém, será publicado até sexta-feira, 19/11, com vigência a partir de 0h de sábado, 20/11.

No entanto, há quatro protocolos que devem ser cumpridos, como por exemplo o comprovante vacinal, que ainda é indispensável em atividades de maior risco ou aglomeração, como competições esportivas, eventos de entretenimento (festas) e casas noturnas, cinemas, teatros, shows e demais ambientes de espetáculo. Para outras atividades, ele se torna uma recomendação.

O gabinete de crise entende que, em municípios cuja vacinação completa (duas doses ou vacina de dose única) está em 90% ou mais, esse protocolo não é necessário em todas as atividades, incluindo de maior risco de contágio.

Protocolos gerais obrigatórios

Usar máscara bem ajustada e cobrindo boca e nariz, principalmente em locais fechados ou com maior número de pessoas.

Manter e garantir o isolamento domiciliar de pessoas e contactantes dessas pessoas com suspeita de covid-19 até acesso à testagem adequada e, em caso de caso, evitar a realização de atividades fora de casa.

Disponibilizar água e sabão ou álcool 70% para público e trabalhadores, para limpeza frequente das mãos.

Apresentado o comprovante vacinal antes de entrar e para permanecer em eventos e atividades de maior risco ou aglomeração.

Protocolos gerais recomendados

Manter uma distância segura de no mínimo 1 metro (um braço estendido) em relação a outras pessoas que não fazem parte do convívio diário.

Dar preferência à realização de atividades em locais disponíveis ou garantir a renovação natural do ar, com portas e janelas bem abertas ou sistema de circulação de ar.

Completar a vacinação, tomando a primeira e a segunda doses, bem como dose de reforço quando estiver no prazo.

Exigir e apresentar comprovante vacinal antes de entrar e para permanecer em quaisquer atividades, como medida de proteção e sensibilização coletivas sobre a importância da vacinação.

Fazer teste para covid-19 antes da participação em atividades com maior aglomeração de pessoas e apresentar o comprovante negativo ao ingressar no local. O ideal é que o teste seja realizado o mais próximo possível da atividade ou evento em que seja obrigatório, no máximo nas 72 horas anteriores. O comprovante negativo a ser apresentado deve ser o de um teste antígeno para covid com coleta de swab nasal, que pode ser tanto com teste rápido de antígeno ou por exame para covid-19 por RT-PCR.

O Sistema 3As de Monitoramento será mantido, com acompanhamento dos indicadores da covid-19 para, em caso de necessidade, sejam emitidos avisos, alertas ou pedidos de planos de ação às regiões. Em caso de piora, o governo mantém a prerrogativa de adoção de medidas adicionais, como a retomada de restrições. Nesta semana, o Grupo de Trabalho Saúde não constatou a necessidade de emissão de novos alertas ou avisos.

"Retiramos essas restrições, mas isso não significa que está tudo bem. Observamos uma estabilização importante e entendemos que podemos dar esse passo. Precisamos que toda a população adote essas medidas, mantendo os cuidados, para evitar que tenhamos de dar um passo atrás. Estamos avançando, mas a pandemia ainda não acabou", diz o vice-governador Ranolfo Vieira Júnior.

Panorama da vacinação no RS

Neste momento, 82,7% da população gaúcha adulta de 18 anos ou mais e 65,2% da população residente total já recebeu o esquema completo de vacinação (duas doses ou dose única).

A população vacinável no RS (maiores de 12 anos) é de 9.750.642 e 7.352.003 já receberam o esquema completo, o que corresponde a uma cobertura vacinal de 75,4%.

Para alcançar a cobertura de 90% da população vacinável, é necessário imunizar ainda 1.423.574 pessoas - cerca de 1/6 dessa população.

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