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Reunião
Vereadores vão apurar denúncias contra Santa Casa
Simers/Divulgação imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Em agosto deste ano, direção do Simers se reuniu com médicos, gestores do Hospital Santa Casa
Na manhã desta quarta-feira, 25/9, a Comissão Serviços Municipais, Saúde, Educação, Segurança Pública, Desenvolvimento Econômico e Mercosul (CSM) da Câmara Legislativa Municipal se reuniu de forma extraordinária para receber o médico Oscar Blanco.
Ao CIDADE, o presidente da comissão, vereador Clemente Corrêa (Podemos) disse que “após receber as denúncias das mãos do presidente da Câmara, vereador Adenildo "Bispo" Padovan (Podemos), nomeou o vereador Paulo Kleinubing (Podemos) como relator e iniciaram-se então as oitivas da CSM para que se possam apurar os fatos”.
Além de ouvir as denúncias feitas por Blanco de forma reservada, a CSM ainda pretende ouvir outras pessoas que possivelmente estariam envolvidas em irregularidades. O CIDADE procurou o médico Oscar Blanco que, através de seu advogado, Maurício Blanco, disse que “irá se reservar ao direito de não se manifestar sobre as denúncias e aguarda as apurações da comissão”.
Denúncias
Em agosto deste ano, Oscar Blanco esteve na Câmara acompanhado do presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Marcos Rovinski, quando protocolaram uma denúncia de irregularidades na Santa Casa de Uruguaiana. Entre as questões apontadas e que devem ser investigadas estão a suposta falta de clareza na destinação de recursos provenientes de emendas parlamentares – inclusive uma emenda de R$ 300 mil, de autoria do deputado federal Carlos Gomes (Republicanos), destinada à reforma da sala de recuperação do hospital, que até o momento resultou apenas em pintura do local; rescisão de contrato com o serviço de anestesiologia sem a devida transparência; fechamento de 100 leitos; possível utilização de água de poço artesiano para higienização pré-cirúrgica. Além disso, há críticas à priorização da expansão de atendimentos privados e conveniados, sem a devida transparência sobre a origem dos recursos utilizados.
As mesmas questões foram levadas ao Ministério Público Estadual (MP) e ao Ministério Público Federal (MPF), pelo Simers, com pedido de providências.
À época, o Hospital Santa Casa classificou as denúncias como “uma represália por parte do médico proprietário da empresa cujo contrato foi reincidido”.
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