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CULTURA

Documentário sobre identidade negra encerrou 1ª Mostra Sesc de Cinema

Divulgação imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - O projeto é fruto de oito meses de gravações, explorando histórias de personalidades negras.

Na sexta-feira, 21/02, o Sesc concluiu a 1ª Mostra Sesc Uruguaiana de Cinema, realizada ao longo de três dias, com entrada gratuita na sala de cinema da instituição. O evento marcou a estreia de um novo projeto com o objetivo de fortalecer a cena audiovisual local e destacar o trabalho de jovens cineastas da cidade.

Ao todo, foram exibidas cinco produções, incluindo quatro curtas-metragens e um documentário. O encerramento ficou por conta de "Eu Sou Porque Nós Somos", dirigido por Douglas Pereira e lançado em 2024. O filme amplifica as vozes de personalidades negras de Uruguaiana, destacando suas contribuições para a sociedade e o fortalecimento da consciência negra na luta contra o racismo estrutural.

O documentário aborda a trajetória de artistas locais e figuras históricas, evidenciando suas contribuições culturais e sociais. Sua narrativa busca esclarecer realidades ocultas, mostrando como a arte é fundamental para revelar histórias negligenciadas pela sociedade.

A 1ª Mostra Sesc de Cinema proporcionou um ambiente reflexivo e destacou o compromisso da instituição em promover o acesso à cultura, oferecendo ao público diversas formas de expressão artística.

Douglas compartilhou sua trajetória no cinema e o processo de criação do documentário, que levou oito meses para ser concluído e incluiu 15 visitas a diferentes locais. A produção nasceu do desejo de registrar histórias que moldam a identidade e a resistência da comunidade negra da cidade.

Durante a exibição, houve um bate-papo no qual Douglas relembrou seu primeiro contato com o cinema, em 2018, por meio do projeto Cinema na Prática. Ele destacou o poder da arte cinematográfica para levar histórias a públicos diversos e sua importância como ferramenta de valorização cultural.

"Ao longo do processo, os entrevistados indicaram novas vozes, expandindo a rede de histórias narradas no documentário", explicou o diretor. Além de registrar trajetórias inspiradoras, o filme reforça o cinema como forma de preservar memórias e fortalecer a identidade cultural da região.


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