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Ensino
IFFar Uruguaiana mantém greve
IFFar/Divulgação imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - - São mais de 50 dias em greve.
No dia 3 de abril, professores e técnicos de escolas e institutos federais de Educação, Ciência e Tecnologia do país, confirmaram o início da greve através do Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe). A greve começou no dia 15 de abril.
No Rio Grande do Sul, dez campi do Instituto Federal Farroupilha (IFFar) e 15 campi do Instituto Federal do RS (IFSul) aderiram à mobilização. No momento, são 54 institutos em greve em todo o país.
Em Uruguaiana, os servidores do Instituto Federal Farroupilha Campus Avançado (IFFar), também aderiram à greve, integrando a ação pela valorização da educação e dos educadores. “A educação federal enfrenta uma crise decorrente de anos de cortes e baixo investimento, que ecoam diretamente na sua capacidade de garantir a efetivação de uma educação pública, gratuita e de qualidade,” afirma nota divulgada pela instituição.
Após mais de 50 dias de greve, a instituição afirma, por meio de uma nota, que está pleiteando uma mudança de tipologia e recomposição orçamentária para o pleno funcionamento do campus no município. “Já tivemos que fazer cortes na alimentação deste ano, pois, no ano passado, os alunos, além de café da manhã, almoço e café da tarde, tinham também a possibilidade de agendar almoço para a participação de atividades extras ou atendimentos com os professores. Neste ano, o café da tarde já foi extinto e não há verbas suficientes para garantir o almoço para todo o ano de 2024”, afirma a nota.
A maioria dos cursos ofertados pela instituição é na modalidade integral, em que os alunos necessitam almoçar no campus, já que ficam todo o dia estudando. “Nosso déficit na alimentação estava próximo de 90 mil reais - hoje foi mitigado pelas ações emergenciais Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) no estado do Rio Grande do Sul em função da calamidade climática, mesmo assim a conta ainda não fecha. Continuamos sendo a menor infraestrutura entre todos os demais Campus do Instituto Federal Farroupilha e não dispomos de recursos humanos e materiais para o pleno funcionamento da unidade”, destaca a nota.
São 21 profissionais no movimento no município, porém, no dia 27 de maio, as atividades letivas retornaram de forma parcial no Instituto, com aulas em um turno para os alunos dos cursos integrados e com maior carga horária de uma mesma disciplina para os cursos subsequentes. “Não enxergamos essa iniciativa como algo positivo aos estudantes. Sabemos que há pressão social por parte das famílias para que as aulas retornem, mas reiteramos que as aulas precisam retornar tendo as condições para o trabalho a ser realizado. Queremos um campus de sucesso, com uma comunidade bem atendida e com profissionais valorizados e em número adequado”, finalizou a nota.
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