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Sindicato

Cpers inicia mobilização, que culminará em paralisação

Divulgação/CPERS. imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Campanhas, plenárias e atos públicos integram a mobilização do Cpers em defesa da valorização da educação.

O Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers Sindicato), em sua primeira Assembleia Geral de 2025, realizada no dia 11/4, deliberou uma série de mobilizações em defesa da valorização dos profissionais da educação e contra a precarização das condições de trabalho. 

Uma das principais deliberações é a paralisação nacional do dia 23 de abril, que foi convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e tem como objetivo pressionar o governo estadual pela revisão geral dos salários, com um reajuste de 12,14% para toda a categoria.  

O Cpers também vai realizar a Campanha “Mais Educação Pública, Menos Burocratização”. A iniciativa busca combater o excesso de burocracia nas escolas, como o preenchimento de planilhas e a realização de mentorias, além de enfrentar o assédio moral e a sobrecarga de trabalho.​ 

Também serão realizadas plenárias sobre demandas dos Agentes Educacionais, nas quais estarão abertas discussões específicas sobre as necessidades dos agentes educacionais, incluindo a aprovação do Projeto de Lei 2531/2021, que trata do Piso Salarial Profissional Nacional para os funcionários de escola.​ 

Durante a assembleia, o sindicato também luta pela atualização do auxílio-refeição e pelo fim do desconto do vale-transporte nos salários dos trabalhadores. Por fim, o Cpers, em parceria com a Frente dos Servidores Públicos Estaduais, anunciou a realização de um ato público no dia 16 de maio, em Porto Alegre, com o objetivo de intensificar as reivindicações por reajuste salarial e denunciar a negligência do governo estadual frente às demandas da categoria. 

Em Uruguaiana 

Segundo a diretora geral do núcleo 21 do Cpers, Jonia De Carvalho, nesta terça-feira, 14/4, o grupo em Uruguaiana irá participar da paralisação nacional das escolas no dia 23/4.  

Ela explica ainda que, os representantes locais têm se reunido com professores e funcionários de escolas estaduais para mobilizar e discutir os impactos do congelamento salarial, a defasagem nos vencimentos e as condições estruturais das instituições de ensino. 

Em relação ao ato público no dia 16 de maio, ainda não se pode afirmar que o núcleo 21 fará parte da ação. A expectativa é que, nos próximos dias, novas ações sejam organizadas, fortalecendo a participação da comunidade escolar nas decisões e reivindicações do sindicato. 


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