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Mudança

Conta de luz está mais cara

Ilustração/Freepik imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - A nova tarifa começou a valer nesta terça-feira

Desde esta terça-feira, 1/10, os brasileiros enfrentam um aumento na conta de luz com a ativação da bandeira tarifária vermelha patamar 2, a mais alta do sistema da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Com essa bandeira, os consumidores pagam R$ 7,877 a mais para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. 

A Aneel explicou que essa medida foi necessária devido às previsões de baixa nos reservatórios das hidrelétricas e ao aumento dos preços no mercado de energia elétrica em outubro. Em setembro, essa bandeira também foi acionada pela primeira vez em três anos, em razão das chuvas abaixo da média. 

As bandeiras tarifárias foram criadas para sinalizar a necessidade de economia de energia. Elas são acionadas quando fontes alternativas não conseguem atender à demanda elétrica do país.  

De acordo com André Recart, diretor do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) Uruguaiana, a concessionária responsável pelo serviço de distribuição de energia ao município, Rio Grande Energia (RGE), deve avisar o consumidor sobre a mudança de bandeira pela própria conta que chega nas residências e através das redes sociais. "Partindo desse princípio não haverá desinformação. Outra coisa importante são as próprias mídias sociais que estão alertando os consumidores sobre o aumento, então, a concessionária também colocando na fatura não teremos problemas. O tema foi amplamente abordado nos telejornais, com várias orientações. Acreditamos que isso será suficiente, pois o código de defesa do consumidor veda a omissão", explicou André Recart. 

O CIDADE entrou em contato com a assessoria da RGE para esclarecer os meios de divulgação do aumento significativo nas contas de energia elétrica. Em resposta, a empresa forneceu um texto com orientações sobre como "controlar o uso de energia e economizar na conta", mencionando a mudança de bandeira, mas não respondeu às perguntas até o fechamento desta edição. 

Horário de verão 

O governo federal está considerando a volta do horário brasileiro de verão para otimizar o uso da luz natural e reduzir o consumo de energia elétrica. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, informou que essa proposta faz parte de um plano de contingência elaborado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Embora ainda não haja uma data definida para a implementação, o ONS recomendou a medida em 19 de setembro, destacando que ela pode melhorar a eficiência do Sistema Interligado Nacional, especialmente durante o pico de consumo noturno. 

A adoção do horário de verão poderia resultar em uma redução de até 2,9% na demanda máxima por energia, gerando uma economia de cerca de 400 milhões de reais nos custos de operação entre outubro e fevereiro. Essa estratégia visa mitigar os desafios enfrentados pela rede elétrica, especialmente quando a geração solar não está disponível. 


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