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Campanha
Janeiro Roxo visa conscientização da hanseníase
Ilustração/freepik imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - A doença afeta a pele
Durante o mês de janeiro, é promovida a campanha "Janeiro Roxo", voltada para a conscientização e combate à hanseníase. Em Uruguaiana, atualmente duas pessoas estão em tratamento contra a doença, com previsão de cura ao final do processo. O tratamento é oferecido pela rede pública de saúde, sendo iniciado nas Estratégias da Saúde da Família (ESF) e, quando necessário, complementado com o acompanhamento dermatológico especializado.
A hanseníase, anteriormente conhecida como lepra, é uma doença infecciosa e contagiosa causada pelo bacilo de Hansen. Ela afeta, principalmente, a pele, os olhos, os nervos e as vias respiratórias. Os principais sintomas incluem manchas na pele, sensação de formigamento, fisgadas ou dormência nas extremidades, que, se não tratados, podem causar sérias incapacidades físicas.
O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial de casos da doença, com 28.660 registros, perdendo apenas para a Índia, que possui 120.334 casos, segundo dados de 2019 da Organização Mundial da Saúde (OMS). A detecção precoce da doença é essencial para iniciar o tratamento o quanto antes e evitar complicações.
A Hanseníase tem tratamento
Em Uruguaiana, assim como em todo o Brasil, o diagnóstico e o tratamento da hanseníase são feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Caso perceba sintomas como manchas na pele com perda de sensibilidade, espessamento da pele, fraqueza muscular, úlceras nos pés ou mãos, ou deformidades, é fundamental procurar imediatamente a ESF do seu bairro. A hanseníase tem cura, e o tratamento é gratuito, disponível para todos.
É importante destacar que o tratamento é realizado com medicamentos específicos, sendo totalmente eficaz para curar a doença e prevenir sequelas. No entanto, quanto mais cedo o diagnóstico for feito, mais rápido o paciente se recupera e menos riscos de incapacidades físicas ele corre.
O "Janeiro Roxo" é uma oportunidade para reforçar a importância do diagnóstico precoce e combater o estigma relacionado à hanseníase.
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