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Pagamentos irregulares do Auxílio Emergencial somam R$ 808,9 milhões
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A Controladoria-Geral da União (CGU) identificou o potencial pagamento indevido de R$ 808,9 milhões para cadastrados na segunda fase do auxílio emergencial, que repassou benefícios de R$ 300 entre setembro e dezembro de 2020. As informações constam em relatório da CGU publicado no fim de 2021 e retificado neste mês de fevereiro.
O órgão cruzou informações dos pagamentos e perfil dos beneficiários e identificou 1,8 milhões de pessoas que não cumpriam os requisitos de elegibilidade do programa, o que corresponde a 3,2% do total.
Esses pagamentos somaram R$ 808.989.283,50. Além do pagamento irregular, a CGU ainda aponta que diversas famílias não receberam todas as parcelas que teriam direito.
Do total de beneficiados irregularmente, 15,7 mil possuem indicativo de morte, 38,2 mil estão presos em regime fechado, 16,7 mil residem no exterior, 822 mil tinha trabalho com vínculo formal, 240 mil famílias tinham renda mensal superior ao limite estabelecido, 18 mil famílias tinham mais de um beneficiário, 75,6 mil receberam mais parcelas que o permitido, 160,6 mil receberam benefício do INSS simultaneamente e 422,2 mil receberam o Bolsa Família ao mesmo tempo, com valor acima do teto.
A CGU informou que R$ 44 milhões pagos irregularmente já foram devolvidos aos cofres públicos, mas ainda restam R$ 764,5 milhões que necessitam de "adoção de providências pelo Ministério da Cidadania".
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