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Ataque hacker

Sistemas estarão disponíveis na semana que vem, diz Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde informou neste sábado, 11/12, por meio de nota, que os sistemas que ainda estão comprometidos pelo ataque hacker realizado na madrugada de sexta-feira, 10/12, deverão estar disponíveis para a população na próxima semana. A pasta, porém, não especificou quais plataformas seguem afetadas e nem qual a data prevista para que os serviços sejam plenamente restabelecidos.

"O Ministério da Saúde informa que está atuando com a máxima agilidade para restabelecer os sistemas que foram temporariamente comprometidos com o ataque causado na madrugada desta sexta-feira (10). Vários sistemas já foram restabelecidos e a expectativa é que os outros sistemas estejam disponíveis para a população na próxima semana", diz a nota.

O grupo hacker Lapsus$ Group assumiu a autoria da invasão que tirou do ar o site do Ministério, o Painel Coronavírus, o e-SUS Notifica, o Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI) e o Conecte SUS, que exibe dados de vacinação contra a covid-19. A plataforma de controle e registro das pessoas vacinadas no país, por exemplo, ainda segue sem apresentar as informações dos cidadãos.

Na sexta-feira, ao tentar acessar o portal da pasta da Saúde, os usuários se depararam com a seguinte mensagem: "Os dados internos dos sistemas foram copiados e excluídos. 50 TB (Terabyte) de dados está (sic) em nossas mãos."

Ainda de madrugada, o informe do grupo ficou indisponível. As plataformas, contudo, seguem fora do ar.

A Polícia Federal (PF) e o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) foram acionados ainda na sexta para investigar o caso. No final da tarde da sexta-feira, a PF abriu um inquérito para apurar as circunstâncias e os envolvidos no ataque. De acordo com os agentes federais, o Núcleo de Operações de Inteligência Cibernética já começou a realizar as perícias preliminares e constatou que os bancos de dados não chegaram a ser criptografados pelos hackers.

O ataque cibernético retardou a implementação da portaria editada pelo governo federal para regular a entrada de viajantes internacionais no país, como forma de frear a contaminação pela variante Ômicron da covid-19.

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