A Vigilância Ambiental em Saúde, órgão da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) divulgou na manhã desta segunda-feira, 3/1, dados relacionados à Leishmaniose Visceral Canina (LVC) e Humana (LVH) em Uruguaiana. O município registrou em 2009 os primeiros casos da doença, com isso as estatísticas partem deste ano até 2019. O verão favorece a reprodução do mosquito transmissor.

Durante esses dez anos, Uruguaiana registrou três casos em humanos nos anos de 2011, 2016 e 2017 e 1 548 casos em cães. As ocorrências foram registradas em todos os bairros da cidade. No total, a Vigilância em Saúde realizou 3 339 investigações nesse período.

Segundo a Secretaria, o ideal para prevenir a doença é impedir a reprodução do mosquito-palha. É necessário realizar o descarte correto do lixo orgânico e das fezes dos animais domésticos; varrer o quintal e recolher folhas e frutos que caíram das árvores. Além disso é importante limpar periodicamente os abrigos dos animais domésticos.

Prevenção

A Leishmaniose é um tipo de doença infecciosa causada por um protozoário do gênero leishmania, considerado um parasita. A transmissão se dá por meio da picada do mosquito-palha. A Vigilância em Saúde alertou que o clima quente favorece a reprodução do inseto, uma vez que ele se desenvolve na terra úmida com matéria orgânica.

A doença não é transmitida diretamente de uma pessoa para outra, nem de um animal para outro e nem dos animais para as pessoas. A transmissão do parasita ocorre apenas através da picada do mosquito fêmea infectado.