URUGUAIANA JN PREVISÃO

Mosquito Aedes

Uruguaiana está em estado de alerta para a dengue

Ilustração imagem ilustrativa - fireção ilustrativa -

Os agentes de endemias da Vigilância Ambiental em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realizaram entre os dias 10 e 14 de janeiro deste ano, o primeiro Levantamento Rápido de Índice do Aedes aegypti (LIRAa). No total, foram vistoriados 2 275 imóveis em cinco dias de trabalho e o índice de infestação predial (IIP) foi de 2,6%, que é considerado um índice de médio risco para a ocorrência de dengue, Zika e Chikungunya.

Para a realização do LIRAa, o município foi dividido em cinco estratos, que são divisões por bairros, com 8,1 mil a 12 mil imóveis. No levantamento de janeiro, dois estratos tiveram Índice de Infestação Predial (IIP) abaixo de 1%, considerado de baixo risco, e três estratos tiveram índice entre 1 e 3,9% que são de médio risco. O estrato 3, que abrange os bairros Alexandre Zachia, Rio Branco, São Miguel, Vila Júlia e São Domingos, apresentou o índice de infestação predial mais alto, de 3,6%.

O Índice de Breteau (IB) também variou entre os estratos, sendo que o estrato 3 apresentou o maior índice de Breteau, 3,8%O IIP é a porcentagem de imóveis com focos de Aedes aegytpi entre os pesquisados no levantamento. Nesse LIRAa, dos 100 imóveis visitados, 7,8 possuíam focos de A. aegypti. O IB, expresso em números absolutos, estabelece uma relação entre recipientes positivos e imóveis e, embora forneça mais informações, não aponta dados sobre a produtividade dos depósitos.

De acordo com as normas técnicas do Ministério da Saúde, os depósitos potenciais criadouros para Aedes aegypti são classificados em cinco grupos, o que permite conhecer a importância epidemiológica desses criadouros e direcionamento das ações de controle vetorial.

O tipo de criadouro com o maior número de focos, foram em depósitos móveis como vasos, pratos, frascos com plantas, bebedouros de animais, o que representa 52,4%. Já 17,3% foram encontrados em criadouros do tipo depósitos fixos como tanques em obras, calhas, ralos, piscinas não tratadas. Os depósitos ao nível do solo para armazenamento doméstico, como tonel, barril, cisterna, também foram criadouros de Aedes aegytpi neste levantamento.

Segundo a Vigilância Ambiental em Saúde, os tipos de criadouros deste LIRAa foram encontrados principalmente em vasos de plantas aquáticas e bebedouros de animais; em ralos, caixas de inspeção e motores de piscina; e, em tonéis e potes de água para armazenamento doméstico. Com isso, o setor alerta para a importância de a eliminação dos criadouros. A população deve evitar o cultivo de plantas em vasos com água, substituir a água e limpar os bebedouros de animais, realizar a manutenção de tonéis com água bem tampados e colocar telas em ralos e caixas de inspeção.

O vírus Zika, assim como a Chikungunya, dengue e febre amarela, é transmitido primariamente às pessoas por meio da picada de um mosquito Aedes infectado.


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