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Em seis meses
Brasil registra 35 mil denúncias de violência contra idosos

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O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) divulgou um balanço de dados do Disque 100 sobre as violações de direitos humanos contra pessoas idosas. Segundo dados colhidos de janeiro a junho de 2022, foram registradas mais de 35 mil denúncias desta natureza.
Conforme o ouvidor nacional de Direitos Humanos, Nabih Chraim, "em mais de 87% das denúncias - que representam 30 722 casos - as violações ocorrem na casa onde o idoso reside". Destas, 16 mil ocorreram na casa onde residem a vítima e o suspeito. Entre os agressores, os filhos são os principais responsáveis pela violação, figurando como suspeitos em mais de 16 mil registros, seguidos por vizinhos com 2,4 mil e netos com 1,8 mil.
Vítimas com faixa etária entre 70 e 74 anos aparecem em 5,9 mil registros. Em seguida, estão os idosos entre 60 e 64 anos com 5,8 mil. Os idosos entre 65 e 69 anos contabilizam 5,4 mil registros; idosos entre 80 e 84 anos com 5,2 mil. Além disso, idosos entre 75 e 79 anos foram 4,7 mil dos casos. Já idosos entre 85 e 89 anos e idosos com mais de 90 anos representam 3,5 mil e 2,5 mil situações, respectivamente.
O mês de junho é lembrado por ser o 'Junho Violeta', que é uma campanha realizada anualmente em todo o mundo. O mês foi escolhido em alusão ao Dia Mundial de Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa, conforme declarado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e a Rede Internacional de Prevenção à Violência à Pessoa Idosa em 2006.
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