URUGUAIANA JN PREVISÃO

6º BPChoque e Exército

Policiais de Uruguaiana se especializam em cinotecnia policial

Divulgação imagem ilustrativa - fireção ilustrativa -

Dois policiais do 6º Batalhão de Polícia de Choque (6º BPChoque) da Brigada Militar e um integrante do 2º Pelotão da Polícia do Exército de Uruguaiana concluíram o estágio presencial da pós-graduação em Cinotecnia Policial na cidade de Franco da Rocha/SP. A formação tem duração média de dez meses e conta com um estágio presencial prático obrigatório como requisito para a conclusão, além do desenvolvimento de um trabalho científico.

Agora, a Brigada Militar possui três integrantes pós-graduados na área sendo que dois deles, soldado Eduardo Diaz e sargento Peterson Obetine, são militares do Batalhão localizado em Uruguaiana. O outro especializado integra o efetivo do 1º Batalhão de Polícia de Choque (1º BPChoque), situado em Porto Alegre. Já em relação ao Exército Brasileiro, o segundo sargento Bryan Gabriel foi o primeiro a realizar o curso.

De acordo com Diaz, o curso tem por finalidade capacitar profissionais da segurança pública na área da Cinotecnia, que é o conjunto de conhecimentos e técnicas relacionados à criação selecionada, manejo e treinamento de cães para tarefas específicas como por exemplo é o caso dos cães policiais. A pós-graduação foi reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC) como Ciência Cinotécnica, em 2019, e após formados, os concludentes possuem grau de Especialista em Cinotecnia Policial.

"Até então a cinotecnia no Brasil vinha sendo explorada de forma empírica. A ideia do Projeto K9 - idealizador do curso- é aumentar a produção de conhecimento científico sobre o assunto e, com isso, melhor embasar o trabalho do profissional que atua em binômio com o cão, seja operando ou na sua formação", conta o Policial.

Diaz ainda relata que durante o curso são abordados temas como cinologia, formação de cães de detecção de entorpecentes, explosivos, cães de busca por pessoas desaparecidas, formação de cães de esporte, abordagem com o emprego de cães, noções básicas de veterinária, legislação aplicada ao uso de cães e atendimento pré-hospitalar K9.

Para o Policial, a capacitação representa um avanço no trabalho com cães. "O que estamos fazendo agora é a ponta do iceberg. Até pouco tempo atrás o que se se tinha sobre cinotecnia eram várias opiniões e métodos diferentes, e muitas vezes conflitantes. Com o reconhecimento da cinotecnia como ciência, podemos nos aprofundar com propriedade, além de melhorar a relação homem/cão", afirma.

"Esse aumento de conhecimento garantirá uma melhor qualidade de vida e bem-estar aos cães de auxílio ao trabalho, aprimorar técnicas de adestramento. Até quem sabe irá refletir em decisões judiciais e projetos de lei futuramente. E a sociedade é quem ganha com tudo isso", finaliza Diaz.


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