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Exército comemora Dia da Cavalaria empregado em ações de apoio à comunidade

Autor desconhecido/Divulgação imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - A data foi escolhida em uma homenagem a um dos maiores líderes militares da História Brasileira.

Os militares da Guarnição do Exército de Uruguaiana, sob comando do general Alexandre Rovian Janjar, estão voltados às ações de apoio às famílias atingidas pela enchente. Eles atuam nas remoções, no recolhimento de donativos, no preparo e na entrega de alimentos. Além disso, muitos deles estão atuando em ações fora da cidade, auxiliando em operações de salvamento às vítimas da catástrofe registrada no estado do Rio Grande do Sul. É desta forma, que o Dia da Cavalaria de 2024 será marcado na memória de cada um dos militares e de todos os uruguaianenses. Sem medir esforços, os militares também atuam nas ações de combate à dengue e estão sempre prontos para agir quando são acionados.  

Dia da Cavalaria 

O Exército Brasileiro comemora nesta sexta-feira, 10/5, o Dia da Cavalaria. A data foi escolhida em uma homenagem a um dos maiores líderes militares da História Brasileira, marechal Manuel Luis Osorio, nascido em 10 de maio de 1808, na Vila de Nossa Senhora da Conceição do Arroio, atual município de Osorio, e que desde cedo já demostrava interesse pelas campanhas militares. 

A Cavalaria, no Brasil, tem sua origem ligada ao Regimento de Dragões Auxiliares, que surgiu na metade do século XVII, logo após as batalhas contra os holandeses em Pernambuco. Arma-base, é conhecida como “a sentinela avançada”, pois, empregada à frente dos demais integrantes da Força Terrestre em busca de informações sobre o inimigo e a região de operações, participando de ações ofensivas e defensivas. Para isso, aplica suas características básicas: mobilidade, potência de fogo, ação de choque, proteção blindada e sistema de comunicações amplo e flexível. 

A Cavalaria 

A  mobilidade  é  sua característica  primordial ,  que lhe permite a realização de manobras rápidas e flexíveis em terrenos diversificados; a potência de fogo é proporcionada pela variedade e pelo calibre leve e pesado dos seus armamentos e pela capacidade de estocagem de munição nas próprias viaturas; a proteção blindada é possibilitada pelas viaturas blindadas, o que a capacita a realizar o combate embarcado; a ação de choque é resultado da utilização das viaturas blindadas, as quais, reunindo massa, velocidade e fogo, causam impacto e surpresa ao inimigo; o sistema de comunicações amplo e flexível garante aos comandos de Cavalaria ligações rápidas assegurando-lhes, pelo controle e pela coordenação, a possibilidade de explorar e a presteza na transmissão e no cumprimento das ordens. 

Seus elementos estão organizados em blindados, mecanizados, paraquedistas e de guarda. A cavalaria blindada (mobiliada com as viaturas sobre lagartas M113 e Leopard 1A5BR) cerra sobre o inimigo para destruí-lo ou neutralizá-lo; a mecanizada (dotada de viaturas sobre rodas, como o Cascavel e o Guarani) faz o reconhecimento e a segurança em operações ofensivas e defensivas; a paraquedista atua como elemento de economia de força em um quadro de operações aeroterrestres, aerotransportadas ou aeromóveis; e a de guarda (hipomóvel) é responsável pela defesa de pontos sensíveis, das instalações, da retaguarda, do controle de populações e do apoio a operações de assuntos civis. 

A Cavalaria participa, ainda, de operações na faixa de fronteira, atuando em projetos tecnológicos como o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), o Programa Guarani e o Combatente Brasileiro (Cobra). 

O Patrono 

Marechal Osório assentou praça em 1823, aos 15 anos, como voluntário no Regimento de Cavalaria da Legião de Tropas Ligeiras de São Paulo, acompanhando a Unidade comandada por seu pai, Manoel Luis da Silva Borges, na luta contra as tropas lusitanas estacionadas na Cisplatina, as quais não aceitavam a Independência do Brasil. Seu batismo de fogo ocorreu às margens do arroio Miguelete, nas proximidades de Montevidéu (Uruguai), em um combate contra a cavalaria portuguesa, iniciando, assim, sua vitoriosa vida militar. 

Entre 1825 e 1827, participou das campanhas da Cisplatina, sob o comando de Bento Manuel, quando se destacou por salvar a vida de seu comandante. Lutou nas campanhas contra Oribe e Rosas (1851-1852), se destacando durante a Batalha de Monte Caseros, nos subúrbios de Buenos Aires. Na ocasião, à frente do 2º Regimento de Cavalaria, na vanguarda das tropas brasileiras, rompeu o dispositivo inimigo, liderando decisivas operações de aproveitamento do êxito e de perseguição. 

Em 1855 foi nomeado para comandar a fronteira de São Borja. Após a promoção a Brigadeiro-graduado, recebeu a incumbência de organizar uma expedição para descobrir ricos ervais no Alto Uruguai. Como reconhecimento pelo sucesso da missão, recebeu, posteriormente, o título nobiliárquico de Marquês do Herval. 

Após a instituição do Tratado da Tríplice Aliança, em 1° de maio de 1865, assumiu o comando e organizou o 1º Corpo do Exército Brasileiro. 

Na noite de 16 de abril de 1866 comandou a tropa brasileira que realizou a travessia do rio Paraná, no local conhecido como Passo da Pátria. Em solo paraguaio, esteve presente nos grandes e decisivos combates, como Estero Bellaco, Tuiuti, Humaitá e Avaí. Nesse último, Osorio sofreu um grave ferimento no rosto, que lhe forçou, mais tarde, a deixar, em definitivo, a campanha. 

De praça do Império a Ministro da Guerra, Osorio galgou todos os postos da hierarquia militar, até sua morte, em 4 de outubro de 1879. Em 13 de março de 1962, o Exército Brasileiro reconheceu seu valor e heroísmo, eternizando-o, por meio do Decreto nº 51.429, como Patrono da Arma de Cavalaria. 

Brigada Charrua 

Em Uruguaiana está localizada a 2ª Brigada de Cavalaria Mecanizada – Brigada Charrua, instituída em fevereiro de 1922, incialmente como 2ª Divisão de Cavalaria, e sediada em Alegrete. Nos primeiros anos, a sede foi alternada entre Alegrete e Uruguaiana até que, em novembro de 1940, se estabeleceu definitivamente em Uruguaiana, ocupando inicialmente instalações do 8º Regimento de Cavalaria, enquanto aguardava a conclusão das reformas do prédio adquirido pela União, no centro da cidade, hoje ocupado pelo Centro Cultural de Uruguaiana. 

Em janeiro de 1972, a 2ª Divisão de Cavalaria foi transformada em 2ª Brigada de Cavalaria Mecanizada e cinco anos depois, se transferiu para as atuais instalações, antes pertencentes ao Grupamento de Fuzileiros Navais de Uruguaiana. Ali estão instaladas o Esquadrão de Comando/2ª Bda C Mec e do 2º Pelotão de Polícia do Exército Mecanizado. 

Compõem a 2ª Brigada de Cavalaria Mecanizada – Brigada Charrua o 8º Regimento de Cavalaria Mecanizada (RC Mec), sediado em Uruguaiana, além do 22º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado (GAC AP); o 5º RC Mec, sediado em Quaraí e, sediados em Alegrete, o 6º Regimento de Cavalaria Blindada (6º RCB), o 12º Batalhão de Engenharia de Combate (12º BE Cmb), o 10º Batalhão Logístico (10 B log), a 2ª Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada (2ª Cia Eng Cmb Mec) e a 12ª Companhia de Comunicações Mecanizada (12ª Cia Com Mec). 


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